O Botafogo da Era John Textor teve um grande reformulação em seu elenco, mas uma posição acabou ficando sem o desejo do novo mandatário do futebol do clube: o ataque. Nomes como o do uruguaio Edinson Cavani, do Manchester United, e do israelense Zahavi, do PSV, foram cogitados.
Mas parece que o verdadeiro dono da posição já estava no clube. Contratado no início do ano depois de bom rendimento no Brasil-RS, o centroavante Erison convenceu. Atualmente é o artilheiro do clube com 10 gols marcados. Em entrevista ao canal “BrauneFogo“, falou que já se via com a camisa do Glorioso.
“Sempre falo que sou um cara muito convicto no que falo, que trabalha muito todos os dias. Eu demonstro isso em todos os jogos, com a minha garra dentro de campo. Eu me via muito no Botafogo, com a torcida, um time que sempre foi muito raçudo. Via que era um time muito estruturado, compacto. E com a chegada do professor Luís Castro, ele veio nos ajudar, o trabalho está sendo muito bem feito, começamos muito bem”, revelou Erison.
O atleta ainda contou sobre o início de sua trajetória no futebol profissional e confessou que ainda se emociona ao lembrar de tudo o que passou para chegar ao Botafogo. E, por isso, sempre entra como “El Toro” em campo e se doa ao máximo.
“Fico até um pouco emocionado de falar. Lutei tanto para chegar até aqui, só minha família, meus amigos sabem o que passei. Não vai ser em todos os jogos que eu vou jogar bem, vou receber críticas, mas sempre estarei correndo, brigando por todas as bolas. Porque para chegar onde cheguei não é nada fácil. Sempre coloco na minha cabeça que tenho que dar o meu melhor todos os dias, porque tem muitos jogadores que queriam estar no meu lugar. Tenho que fazer valer a pena e honrar essa camisa. Não cheguei à toa aqui, não cheguei para ser mais um, cheguei para ser o “El Toro”, ajudar o Botafogo a conquistar títulos e fazer uma história, com meus companheiros, com o mister, com todo mundo”, disse.