O Atlético-MG vive uma temporada frustrante para o torcedor. Atual campeão brasileiro e da Copa do Brasil, o Galo caminha para terminar 2022 conquistando apenas o Campeonato Mineiro e a Supercopa do Brasil. Nas competições mata-mata foi eliminado. No Brasileirão está 14 pontos atrás do Palmeiras, líder do certame.
Com a maior dívida do futebol brasileiro, orçada em mais de R$1 bilhão, o Atlético-MG planeja virar uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Só que o modelo estudado pelo Galo é diferente do aplicado no Cruzeiro, Vasco e Botafogo, gigantes brasileiros que viraram clube-empresa recentemente.
Em entrevista aoGE, o presidente do Atlético-MG, Sérgio Coelho, disse que a expectativa é até o final do ano criar a SAF, com 100% das ações na mão do Galo. O objetivo do mandatário é negociar no máximo 51% das ações.
“Eu acredito que seria o máximo de 51%, mas o ideal é se a gente vendesse um percentual menor para que a gente pudesse ficar com o controle. Vai depender do comprador também. Não acredito que a gente faça negócio vendendo % acima de 51%”, disse Coelho.
Modelo diferente
Quando Cruzeiro, Vasco e Botafogo se tornaram SAFs, a maior parte das ações foram vendidas para os investidores. A Raposa e o Glorioso negociaram 90% da SAF. Já o Vasco vendeu 70% das ações.