Robinho é um dos maiores ídolos recentes do Santos. Bicampeão brasileiro com o clube em 2022 e 2004 e vencedor da Copa do Brasil de 2010, o jogador foi peça chave na conquista dos principais títulos nacionais do clube neste século. O atacante até voltou ao Peixe em outubro de 2020, mas não atuou. Após ser anunciado como reforço, milhares de torcedores usaram as redes sociais para criticar a contratação do ídolo. Com isso, os patrocinadores do clube pressionaram para que o contrato fosse rompido.
Isso porque Robinho foi condenado em duas instâncias na Itália pelo crime de estupro. O caso aconteceu em janeiro de 2013, quando o atacante atuava pelo Milan. Na ocasião, segundo a denúncia, Robinho e um grupo de amigos abusaram sexualmente de uma albanesa de 23 anos. Robinho admitiu ter tido relação sexual com vítima, mas nega o estupro. Todos os outros envolvidos negam o crime.
De acordo com oUOL, Robinho aguarda o julgamento na Corte de Cassação, a última instância da Justiça italiana, que está marcado para o dia 19 de janeiro. Na segunda instância, o atacante foi condenado a nove anos de prisão, junto com um amigo.
Ainda segundo a reportagem, o atacante espera a definição da Justiça italiana para tentar retornar ao Santos. Com 37 anos, Robinho não atua profissionalmente desde o final de 2020, quando defendeu oİstanbul Başakşehir, da Turquia. Mesmo com a inatividade, o atacante não se considera aposentado.
A expectativa de Robinho, de acordo com a publicação, é ser inocentado pela Justiça italiana e poder retomar a carreira pelo Santos. O jogador, aliás, vive no litoral paulista. Uns dias está em Santos, em outros em Guarujá, e mantém a forma física em casa. O ex-jogador da Seleção Brasileira foi procurado por outros clubes do Brasil e do exterior, mas não aceitou nenhuma proposta. O objetivo é um só: voltar para a Vila Belmiro, onde deu os primeiros passos no futebol.
Santos com dificuldade de contratar
Enquanto isso, o Santos vive uma dificuldade de se movimentar no mercado. O clube, até agora, confirmou a contratação do zagueiro Eduardo Bauermann, do América-MG, e do meia Bruno Oliveira. O Peixe tem enfrentado concorrência nos nomes mapeados no mercado. Em grande condição financeira, o clube tem um teto salarial e não consegue oferecer grandes vencimentos aos jogadores desejados.