Na tarde do último domingo (20), o Atlético-MG sagrou-se campeão da Supercopa do Brasil de 2022 ao bater o Flamengo nos pênaltis na Arena Pantanal, em Cuiabá. Depois de um empate por 2 a 2 no tempo normal, as penalidades reservaram muitas emoções para ambos os lados. O goleiro Éverson defendeu a cobrança final de Vitinho e foi o grande herói do Galo.
Em entrevista à TV Globo nesta segunda-feira (21), Éverson revelou o segredo para intimidar os batedores rubro-negros: “A gente sempre analisa todos os batedores, mas tem muito feeling do goleiro. Procurei sempre desestabilizar os batedores do Flamengo para que eu pudesse estar mais preparado naquela ocasião tensão”.
Ele ainda disse o motivo da comemoração, que não tem nada a ver com maternidade: “Eu quis agarrar a bola pra ter uma lembrança. Não queria deixar ela no meu braço. Alguém poderia dar um tapa e a bola sumir no meio daquela confusão. A primeira coisa que veio na minha cabeça foi colocar a bola debaixo da camisa. Não vamos ter o quarto filho ainda”.
Herói que poderia ter sido vilão
Éverson poderia ter feito o Atlético-MG perder a taça, ao desperdiçar a oitava cobrança da série. No entanto, ele se redimiu na sequência, defendendo a cobrança de Matheuzinho. O goleiro falou sobre o pênalti desperdiçado: “Foi a primeira vez que errei um pênalti. Tinha feito quatro cobranças antes. Foi a primeira vez que errei. Passou pela minha cabeça que eu tinha que estar concentrado, que eu tinha uma chance de mudar essa história”.