Depois de um início de trajetória no Fluminense abaixo das expectativas, Paulo Henrique Ganso finalmente se encontrou nas Laranjeiras. O crescimento do meia veio acompanhado da chegada de Fernando Diniz ao comando técnico do time.
Após ter brilhado com a camisa do Santos, ao lado de Neymar, Ganso gerou a expectativa de ser um dos grandes nomes do futebol mundial. Contudo, uma série de lesões no joelho e passagens frustradas na Europa fizeram com que ele retornasse ao Brasil e acertasse com o Fluminense.
Em entrevista coletiva, Fernando Diniz foi questionado sobre qual versão de Ganso é melhor? A do Santos, ou do Fluminense?. Sincero, como sempre, o treinador não titubeou: para ele, Ganso vive a melhor fase da carreira.
“O Ganso nunca fez corrida para trás. Até quando começou lá no Santos quando era destaque. A gente tem chavões que alguns jogadores acreditam e acabam prejudicando a carreira, que craque não corre, camisa 10. Mesmo os caras que estão em alto nível, como Messi, Mbappé, Ronaldo. Os caras quando deixam de correr prejudicam o time. O Ganso de hoje talvez seja o melhor da carreira, se perguntar para mim. Genialidade não envelhece, e só fica mais aparente quando é solidário. Ele é solidário o tempo todo, com as pessoas simples do clube, com as pessoas mais jovens. Ele beneficia o todo e acaba se beneficiando”, explicou Diniz.
Ajuda defensiva
Ao longo da carreira, Ganso foi muito criticado por não recompor defensivamente e acabar prejudicando o time. Na conversa com os jornalistas, Diniz explicou que, atualmente, o camisa 10 faz a recomposição e ajuda muito o time na parte defensiva.
“O Ganso é uma exemplo para gente e o sistema defensivo se beneficia muito, como com o Cano, Arias e Keno ajudam e são ajudados pelo sistema. A bola não deixa de passar por eles e para passar por eles, todos tem que ajudar. Em contrapartida, eles correm para ajudar a área defensiva. É uma troca justa”, finalizou o treinador.