Para muitos jogadores, atuar ao lado de Ronaldinho Gaúcho poderia ser considerado um sonho distante. Para os que ainda o viram em cima na fase final da carreira, ainda chegaram a sonhar com isso, mas a maioria só pôde realizar isso pelo vídeo game.
Alguns sortudos, porém, tiveram a chance de entrar em campo ao lado de um dos jogadores mais habilidosos dos últimos tempos. Um deles foi o meia Gustavo Scarpa. Na época, com a camisa do Fluminense, teve a felicidade de jogar com o Bruxo.
Em entrevista ao portal ge, o, hoje, atleta do Palmeiras contou como foi a experiência de dividir o dia a dia com Ronaldinho Gaúcho em 2015, quando o Bruxo foi contratado pelo Tricolor das Laranjeiras. Na época, Scarpa tinha apenas 21 anos.
“Cara, essa experiência foi uma das mais marcantes, porque era o meu maior sonho jogar com o Ronaldinho Gaúcho. E eu sempre falava isso para as pessoas: ‘Mais do que jogar uma Copa do Mundo, eu quero ter a oportunidade de jogar com o Ronaldinho‘. Ele era meu ídolo como criança. Analisando hoje, penso: ‘Putz, poderia ter sido mais legal se tivesse sido há alguns anos antes’. Mas eu super entendo tudo o que ele passou. Imagino que o cara talvez não tenha tido liberdade para fazer nada. Aonde o cara vai, ele pode botar touca, botar óculos, se esconder, mas em qualquer país do mundo, ele é reconhecido. Acho que isso mexe muito com o cara. E é um cara que conquistou tudo que é possível no futebol”, revelou Scarpa, que completou:
Ronaldinho em ação com a camisa do Fluminense (Foto: Fernando Soutello/AGIF)
“Mas, para mim, marcou muito. Eu lembro que quando eu descobri que ele estava vindo, a gente estava em Curitiba para jogar contra o Athletico. Acho que ele postou um vídeo, mandou um vídeo, ‘e aí, torcida tricolor, tô chegando’. Nossa, já deu vontade de chorar ali na hora. Segurei, porque estava com os caras. Fui para o quarto, chorei, orei, agradeci muito a Deus, porque ia realizar um sonho profissionalmente. A gente acabou ficando mal no campeonato depois, mas ele não teve culpa nenhuma nisso. Foi uma baita experiência”.
