Antes desacreditado, Matías Zaracho teve uma grande reviravolta no Atlético-MG com a chegada do técnico Cuca. Na última temporada, foi um dos destaques no terço final do ano e terminou como o vice-artilheiro do clube, 13 gols, atrás apenas de Hulk.
Em entrevista ao Diário Olé, da Argentina, o meia falou sobre as dificuldades que teve na época em que Jorge Sampaoli comandava a equipe mineira e explicou o motivo de não conseguir render sob o comando do treinador argentino.
“Não me senti à vontade com Sampaoli por causa de seu estilo de jogo. No Racing eu me movia para onde a bola estava. Eu estava procurando por ela. Eu ia, voltava, ocupava espaços… E o Sampaoli queria que eu fosse mais posicional. Não recebi muito a bola. Isso me incomodou, fui mal nos jogos, isso me derrubou e baixou meu nível. Não era o que eu esperava. Quando veio outro técnico (Cuca) eu comecei a pegar o jeito. E tive mais liberdade para ir procurar os espaços da bola, lançar diagonais…”, afirmou Zaracho.
Além dos gols, o Zaracho ainda distribuiu seis assistências. Mas, apesar dos ótimos números, o argentino sonha alto para a próxima temporada. Além de colocar as metas num sarrafo mais alto, também revelou um sonho que tem depois do bom ano em 2021.
“O meu sonho, como o de qualquer garoto, é estar na seleção nacional para representar o país. Estou sempre animado. Eu sempre me sacrifico pensando nisso. Quero estar no Mundial, e farei o possível. Se não for nessa Copa do Mundo do Catar, será na outra. Estou focado.2021 foi muito bom pessoalmente. Mas se no ano passado fiz 14 gols, agora quero chegar no mínimo a 20. Meu objetivo é sempre ser melhor”, se animou Zaracho.