Uma das principais críticas ao técnico Paulo Sousa, além do que a torcida vê como um baixo desempenho, de acordo com o elenco que o treinador português, são as constantes trocas feitas nas escalações. Este método é muito utilizado na Europa, mas pouco adepto no Brasil.
Além de movimentar algumas peças no Flamengo, o treinador também costuma implementar algumas variações táticas durante a partida. Chamou a atenção, na vitória sobre o Sporting Cristal, nesta terça, dia 24, o fato de ter jogado com uma linha de quatro na defesa.
Diferentemente do que vinha sendo comum sob seu comando, já que Paulo Sousa se mostra um entusiasta da formação com três defensores. O técnico português, porém, em entrevista coletiva, explicou que, apesar dos atletas, a formação ainda é a mesma.
“Não abandonei por nada. O próprio Ayrton numa primeira fase de construção até está bem mais baixo, no entanto está um pouco mais largo do que o espaço de ocupação que normalmente o Filipe utilizava, mas depende muito dos adversários. No jogo do Brasileirão, praticamente havia só um avançado, não tínhamos necessidade de construir porque gosto de construir desde trás em superioridade”, explicou.
“Por vezes temos necessidade que essa construção seja a dois ou a três. Hoje tivemos trocas posicionais de volantes quando Ayrton e Isla estavam bem altos para podermos dar essa superioridade, atrair e acelerar o jogo entre as linhas do adversário”, finalizou Paulo Sousa.