John Textor levanta bandeira do “tapetinho”

John Textor defende com unhas e dentes a escolha do Botafogo pelo sintético. Entretanto, o milionário está longe de se abster a regras que podem mudar isso, mas impõe algumas condições para que todos os clubes possam seguir. Ele fala disso na entrevista ao Globo Esporte.

Em 2023, por exemplo, o craque Luis Suárez evitava jogar nos gramados sintéticos do Brasil. Episódio ocorreu contra Palmeiras, no Allianz Parque. Diante do Botafogo, a partida em São Januário permitiu a presença do artilheiro em campo.

Prefere qual tipo de grama?

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“A saúde dos jogadores está em melhores condições no sintético. Temos uma alta qualidade que está creditada até por jogadores de outros clubes. Às vezes, pessoas que nem pisam na grama ou jogam futebol falam bobagem. Eu queria que eles olhassem o sistema que nós criamos”, frisa o empresário.

“A grama no Brasil é diferente. Olhe para todas lesões de tornozelo e nas pernas que tivemos em gramados ruins. Se vamos jogar em campos de bezerros na liga, as pessoas devem investir em campos 80% naturais e 20% sintéticos, que é o padrão das grandes ligas no mundo”, completou John Textor.

Valor investido pelos clubes ingleses nos gramados, segundo John Textor

O proprietário de 90% das ações da SAF do Botafogo garante que se houver garantia de qualidade e for obrigatória a transição para a grama sintética o Glorioso não vai se opor à mudança prestes a ser estabelecida por pressão de quem reprova o sintético.

John Textor expõe valor gasto por clube na Premier League. Foto: Wagner Meier/Getty Images

John Textor expõe valor gasto por clube na Premier League. Foto: Wagner Meier/Getty Images

John lembra quanto é investido na Inglaterra: “Não critiquem nossa tentativa de tentar algo mais seguro para os jogadores. Vamos falar de elevar o nível. Querem ir para grama natural? Vamos em frente. Vamos todos pagar 1.3 milhão de dólares (R$ 6,4 milhões) em cada campo, é isso que custa na Premier League”, lembrou.

John Textor não se opõe ao gramado natural. Foto: Wagner Meier/Getty Images

John Textor não se opõe ao gramado natural. Foto: Wagner Meier/Getty Images

“O Brasil merece a qualidade dos melhores lugares do mundo. Isso pode impactar nossos shows, mas arrumaremos um jeito. Se quiserem ir para a grama natural no ano que vem, nós iremos. Não enganem, não jogaremos em campo de bezerro, não faz bem aos jogadores”, finalizou Textor.

O Nilton Santos, casa do Botafogo, é conhecido pelo tapetinho e até virou música na última temporada. A paródia que a torcida canta é inspirada no lançamento do Kevin O Chris intitulado “Papin” junto ao MC Cajá.

QUE DIZEM OS FANÁTICOS