Na noite desta terça-feira (16), Flamengo e Fluminense iniciaram a disputa das oitavas de final da Copa do Brasil. O jogo foi bom, mas terminou empatado em 0 a 0. O Flamengo teve um jogador a mais por quase todo o segundo tempo, mas não aproveitou a vantagem para sair com a vitória na partida de ida. Pelo lado tricolor, felicidade por ter segurado o empate.
Após o confronto, Léo Pereira foi um dos jogadores do Flamengo que concederam entrevista. Na conversa com os jornalistas, Léo Pereira revelou a estratégia para o clássico: fazer falta caso não conseguisse roubar a bola.
“Para mim, que sou zagueiro, posso falar um pouco… eu vou para tirar a bola. Se não tirar a bola, eu tenho que fazer a falta. O cara não pode passar por mim. É isso que tenho na cabeça, e hoje a gente foi bem definido que a gente tinha que roubar a bola e, se não roubasse, a gente tentava fazer a falta ali”, disse o zagueiro.
Léo Pereira disse que essa estratégia é usada por outras equipes contra o Flamengo. ” Mas quando a gente joga contra outras equipes é assim também. A gente passa, o Arrascaeta passa, o Cebolinha passa e eles fazem a falta. Então hoje a gente falou: ‘Já que os adversários usam isso contra a gente, tem que usar também'”, revelou o camisa 4.
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Diniz reclama de faltas
Essa estratégia citada por Léo Pereira ficou perceptível ao longo da partida. Durante os 90 minutos, o Flamengo cometeu 21 faltas. Na entrevista coletiva pós-jogo, o técnico do Fluminense, Fernando Diniz, reclamou do excesso de faltas e da falta de cartão amarelo para os jogadores rubro-negros.
“Houve número excessivo de faltas que não teve cartão amarelo. Para o bem do futebol as arbitragens precisam ter parcialidade e elas têm interferido de alguma forma nos resultados dos jogos”, criticou Diniz.