Vivendo uma péssima temporada, oBarcelonasegue apenas na 9° colocação daLa Liga, tendo somado apenas 12 pontos em 7 partidas disputada, estando a 5 pontos do líder da competição, oReal Madrid.
A situação é ainda pior quando falamos daChampions League, em 2 partidas, são duas derrotas, 6 gols sofridos e nenhum gol marcado. Fora de campo a situação também não é boa, o clube passa por grandes dificuldades financeiras, e apesar de ter aliviado a folha de pagamento, ainda tem diversos empréstimos a serem pagos.
Daniel Alves se coloca a disposição do Barcelona
Alex Caparros/Getty Images
Diante disto, o brasileiro Daniel Alves, que recentemente rescindiu com o São Paulo e viveu o auge de sua carreira nos anos que esteve no Barcelona (2008 a 2016) se colocou a disposição para retornar ao clube. Em entrevista ao jornal Sport da Espanha, o veterano de 38 anos analisou o atual momento vivido pela equipe catalã e afirmou:
Sempre disse que saí porque vi que as coisas não estavam como pensei que deveriam. Quando alguém faz uma história tão bonita, respeita muito essa casa e dá a vida por ela, não quer ver que as pessoas que estão assumindo não querem ser cúmplices disso.
O brasileiro ainda continuou dizendo:
Eu saí e avisei. E saí dizendo que quando o Barça precisasse de mim e me quisesse, eu estaria à sua disposição, independentemente de onde estivesse. O carinho, amor e respeito que tenho por esta casa é demais. Se o Barça achar que precisa de mim, basta me ligar.
Na entrevista Dani também falou sobre o sonho de disputar a Copa de 2022 e se mostrou triste pelo fato de não ter participado do mundial de 2018:
Isso é o que me move (disputar o Mundial). É preciso ter objetivos e sonhos, porque sem sonhos não há vida. Na construção da minha carreira, sempre estabeleço metas de curto e médio prazo. A vida está me oferecendo oportunidades melhores do que você imagina, como ir às Olimpíadas e ganhar o ouro. Eu estava me preparando para o que estava por vir. No meu subconsciente, fica a questão de não ter ido à Copa do Mundo de 2018 e saber que se você se cuidar, pode competir. Muitas vezes você para de jogar não por causa da parte física, mas porque foi destruído mentalmente. E esta é uma das coisas que tenho mais forte: decido quando começo e quando termino. E ao longo do caminho você tem que vivê-lo intensamente, que é o que eu faço. Sei que se vou jogar em uma equipe, é isso que me levará ao Mundial.