Acordo para o Mundial de Clubes
O Fundo Árabe (PIF) fechou acordo com a Fifa para patrocinar a Copa do Mundo de Clubes da Fifa. Porém, o Fundo é dono de 75% das ações do Al-Hilal, da Arábia Saudita.
Mohammed bin Salman bin Abdulaziz Al Saud é o príncipe que está na presidência e orientação do PIF. O cartola aprovou o investimento e o negócio com a Fifa.
Em contrapartida, a entidade máxima do futebol mundial excluiu o León do Mundial de Clubes por ter o mesmo dono que o Pachuca. Agora, Gianni Infantino aceitou o dinheiro de uma empresa que é proprietária de um time que vai jogar o torneio.
O autor emite a opinião no Somos Fanáticos por considerar controvérsia a atitude de Infantino em avançar pelo acordo com o Fundo Árabe, mesmo que este seja responsável por uma parte do Al-Hilal.
Momento reflexão no Somos Fanáticos
A título de reflexão, como seria no futebol brasileiro as situações (fictícias) a seguir acontecessem? Vamos refletir:
- 777 Partners (antiga proprietária do Vasco) patrocinasse o Brasileirão;
- Eagle Football (do Botafogo, John Textor) fechasse um acordo com a CBF para patrocinar competições nacionais;
- Supermercados BH (através do Pedro Lourenço) comprasse uma cota de patrocínio da Sul-Americana;
- Grupo City (responsável pelo Bahia) fosse o patrocinador da Copa do Nordeste.
Qualquer uma dessas atitudes colocadas em questão seriam consideradas polêmicas e, em uma decisão semelhante à que a Fifa teve com o León, controvérsia pela maioria dos Fanáticos por Futebol.

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O acordo entre o Fundo Árabe (PIF) e a Fifa reforça os laços estreitos entre as partes antes da Copa do Mundo de 2034, que será realizada na Arábia Saudita. No entanto, deixa uma ferida em aberta, além de uma pergunta sem resposta até o momento: por que excluir o León e aceitar o patrocínio de quem é dono de um clube que vai jogar o Mundial?