Monterrey x Borussia Dortmund
O Monterrey entra em campo nesta terça-feira (1º), às 22h (de Brasília), contra o Borussia Dortmund pelas oitavas de final do Mundial de Clubes. A partida será transmitida pela CazéTV, e promete um embate mais equilibrado do que o técnico Domènec Torrent deixou transparecer na coletiva pré-jogo.
Ex-Flamengo e atual comandante dos Rayados, Dome adotou um discurso modesto sobre suas chances diante do time alemão. “Sabemos que eles têm um elenco mais forte, um orçamento maior e estão habituados a jogar essas grandes competições”, declarou, jogando todo o favoritismo para o adversário.
O discurso, porém, não condiz com a realidade dos bastidores do clube mexicano. O Monterrey é propriedade da FEMSA, gigante mexicana responsável pela distribuição da Coca-Cola na América Latina e dona da rede de lojas OXXO, que já se expandiu para o Brasil.

Domènec Torrent quando era treinador do Flamengo (Photo by Silvio Avila/Getty images)
Apenas em 2024, a Coca-Cola FEMSA divulgou uma receita de R$ 81 bilhões, com lucro bruto de R$ 37,5 bilhões. Os números deixam claro que os Rayados têm lastro financeiro para montar uma equipe competitiva, e foi exatamente isso que fizeram.
Elenco estrelado?
O elenco do Monterrey conta com nomes de peso no cenário internacional, como Sergio Ramos e Sergio Canales, ambos com passagens marcantes pelo Real Madrid. Há também Lucas Ocampos e Óliver Torres, ex-Sevilla, além de diversos jogadores de seleção mexicana, como “Tecatito” Corona e Héctor Moreno.
Do outro lado, o Borussia Dortmund é sim uma potência europeia. Segundo a Deloitte, o clube é o 11º mais rico do continente, com receita anual de R$ 3,29 bilhões, números expressivos, mas não inalcançáveis para o poderio da FEMSA.

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O duelo marca uma disputa que vai além das quatro linhas, envolvendo marcas poderosas, investimentos vultosos e projetos esportivos ambiciosos. Quem vencer encara Real Madrid ou Juventus nas quartas de final.
Quem é o favorito?
Apesar do tom humilde adotado por Torrent, o Monterrey está longe de ser um “azarão”. Com um elenco repleto de experiência internacional e apoio financeiro sólido, os mexicanos têm totais condições de competir em alto nível com os gigantes europeus.