Boca e River perdem apoio no Mundial
No âmbito do futebol internacional, uma medida significativa foi adotada pelo governo argentino, visando a segurança durante o Mundial de Clubes que se inicia em 14 de junho nos Estados Unidos. A decisão envolve a proibição de viagem para cerca de 15 mil torcedores dos times Boca Juniors e River Plate.
A ação foi anunciada pela ministra de segurança argentina, Patricia Bullrich, sob a liderança do presidente Javier Milei. Em um comunicado divulgado na última segunda-feira, a ministra Bullrich destacou que a decisão foi motivada por preocupações de segurança.
Para tanto, uma lista contendo os nomes dos torcedores com vistos válidos para entrar em território norte-americano foi encaminhada ao governo de Donald Trump. Este ato visa garantir que indivíduos com histórico de comportamento violento sejam impedidos de participar do evento esportivo.
Parceria garante torneio mais seguro?
A ministra enfatizou que a iniciativa busca prevenir a presença de torcedores com registros de violência nos Estados Unidos, assegurando um ambiente seguro para o Mundial de Clubes. Os documentos foram entregues a Abigail Dressel, chefe adjunta da missão diplomática dos EUA em Buenos Aires, como parte de um esforço colaborativo para reforçar a segurança internacional.
“Não permitiremos que pessoas com histórico de violência ou extorsão tenham acesso ao Mundial de Clubes. Essa é uma forma de fortalecer a segurança internacional por meio da cooperação entre nações”, afirmou a ministra Bullrich. A expectativa é de que a presença de torcedores de Boca Juniors e River Plate nos jogos do campeonato seja significativamente reduzida.

Com foco na segurança do Mundial de Clubes de 2025, Argentina e Reino Unido proibiram a viagem de milhares de torcedores com histórico de violência. (Foto de Christof Koepsel/Getty Images)
Estes grupos costumam ser frequentadores assíduos das partidas na Argentina e possivelmente viajariam para acompanhar a competição nos Estados Unidos. A medida argentina ecoa uma decisão semelhante tomada no Reino Unido, onde 150 torcedores dos times Chelsea e Manchester City foram proibidos de viajar para o Mundial de Clubes.
Chelsea e City sem apoio no Mundial
A proibição, implementada pelo Ministério do Interior britânico, foi motivada por comportamentos inadequados em jogos de futebol. A determinação, anunciada em 2 de abril, reflete um esforço conjunto para prevenir desordens durante o evento esportivo. Os torcedores britânicos visados pela proibição possuem histórico de violência em estádios.

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O objetivo é prevenir incidentes semelhantes durante o Mundial, impondo uma ordem de proibição que os obriga a entregar seus passaportes à polícia entre 9 de junho e 13 de julho. As infrações incluem agressões, invasões de campo, uso inadequado de pirotecnia e crimes de ódio online relacionados ao futebol.