Embate entre Sindicato e Fifa já havia acontecido durante o Mundial de Clubes, com acusações de ambos os lados
Mais uma vez o FifPro (Federação Internacional de Associações de Futebolistas Profissionais) fez duras críticas à Fifa, com o seu presidente, Sergio Marchi divulgando nesta quarta-feira (12), um comunicado com o balanço de 2025, dentro do cenário de possíveis melhorias de condições de trabalho para os atletas profissionais.
Não é a primeira vez que o sindicato de jogadores e Fifa entram em um embate, pois durante a Copa do Mundo de Clubes a organização mundial que representa os atletas de futebol denunciou a ‘governança autocrática’ da entidade máxima do futebol.
Na ocasião, o FifPro explanou sobre o seu “compromisso com a proteção dos direitos dos jogadores que estavam sendo prejudicados pelas políticas comerciais impostas pelo sistema autocrático de governança da Fifa”.
Sindicato de jogadores detona calendário sobrecarregado da Fifa
Ainda, o Sindicato ‘detonou’ o calendário sobrecarregado e a “falta de períodos adequados de recuperação física e mental, as condições extremas de jogo, a ausência de diálogo significativo e o contínuo desrespeito aos direitos sociais dos jogadores tornaram-se pilares do modelo de negócios da Fifa”.
A Fifa não deixou ‘barato’ e ‘contragolpeou’ o FifPro: “Essa abordagem revela muito sobre as prioridades da FifPro. Sugere que sua liderança não se importa realmente com os jogadores, mas sim com disputas políticas internas e sua imagem.”
FifPro segue com tom crítico as ideias da Fifa para o futebol mundial
Agora, o FifPro adotou novamente um tom crítico com a Fifa, acusando a entidade de não ter buscado avanços concretos para o futebol.
“O ano de 2025 termina e, lamentavelmente, o futebol mundial segue mostrando os mesmos males que advertimos há anos. Escutamos promessas, discursos e anúncios por parte da Fifa, que pareciam indicar o começo de uma nova etapa. Mas foram só isso, palavras vazias, anúncios sem conteúdo”, pontuou Marchi.
Do mesmo modo, o comunicado fala que ‘nada mudou’: “As mesmas injustiças, os mesmos abusos, a mesma falta de respeito com os jogadores e jogadoras, os verdadeiros protagonistas deste esporte”.
Por fim, Sergio Marchi voltou a citar a Copa do Mundo de Clubes da Fifa, dizendo ser um torneio desenhado para ‘maximizar receitas sem importar o sofrimento dos jogadores ou dos torcedores’.




