Carlo Ancelotti deve dar oportunidades a Lucas Paquetá como armador
Carlo Ancelotti começou a esboçar a Seleção Brasileira para os jogos desta data FIFA. O técnico deixou claro que enxerga Lucas Paquetá como um jogador que pode atuar por dentro, organizando a equipe. Dessa forma, ele não concorre com Bruno Guimarães ou Casemiro.
O treinador mostra que a concorrência de Paquetá é em outro setor. Ancelotti entende que jogadores como Estêvão, do Chelsea, Raphinha, do Barcelona, e Gabriel Martinelli, do Arsenal, também podem desempenhar a função de armadores em determinados momentos.
A visão do comandante é que, embora esses três atletas sejam pontas de origem em seus clubes, podem contribuir jogando mais centralizados. Essa variação abre espaço para que Lucas Paquetá concorra com eles pela função de criação ofensiva na equipe.
Assim, o jogador do West Ham deixa de ser comparado a meio-campistas de contenção e passa a disputar espaço com jogadores mais ofensivos, que podem ser improvisados no meio-campo. Essa é a principal ideia de Ancelotti para os próximos compromissos.
Qual a provável escalação da Seleção Brasileira contra o Chile?
Ancelotti deve apostar em um quarteto ofensivo contra o Chile, com Estêvão, João Pedro, Martinelli e Raphinha. A decisão indica que dois dos pontas seguirão em sua função habitual, enquanto um deles será armador, ocupando o setor que Paquetá deseja conquistar.
Segundo o GE, a tendência é que o Brasil entre em campo com: Alisson, Wesley, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Douglas Santos; Casemiro e Bruno Guimarães; Raphinha, Estêvão, João Pedro e Gabriel Martinelli. O meia do West Ham deve começar no banco.

Ancelotti, técnico da Seleção Brasileira. (Photo by Buda Mendes/Getty Images)
Por que Neymar não foi convocado para a Seleção Brasileira?
Neymar poderia ser mais um concorrente na briga por espaço como armador. O atacante, que diversas vezes exerceu essa função na Seleção, desta vez ficou de fora das convocações mesmo após ter recuperado ritmo no Santos e engatado uma sequência positiva de jogos.

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Na coletiva desta quarta-feira (03), Carlo Ancelotti encerrou as especulações sobre o tema. O treinador afirmou que a ausência foi uma escolha. “Foi uma decisão técnica baseada em muitas coisas”, declarou o italiano, sem entrar em polêmicas.