Jorge Jesus foi plano B, virou prioridade, mas perdeu espaço na Seleção Brasileira
A Seleção Brasileira teve um processo longo até anunciar Carlo Ancelotti. Após a saída de Dorival Júnior, a CBF monitorou opções e logo se interessou por Jorge Jesus, então no Al-Hilal. O português respondeu de forma imediata: queria o cargo e estava disposto a deixar o clube saudita.
No início, Jorge Jesus era tratado como alternativa. O sonho sempre foi Ancelotti. No entanto, com a demora nas conversas com o italiano, o português virou a prioridade por semanas. Chegou a ser o favorito, mesmo com contrato em vigor no futebol saudita.
Jorge Jesus aguardou, e viu o cenário mudar. Com a queda de rendimento no Al-Hilal, acabou sendo demitido. Nesse mesmo período, nomes como Abel Ferreira ganharam força internamente, e a CBF avançou com Ancelotti, que aceitou o projeto e foi oficializado como novo técnico da Seleção.
Por que Jorge Jesus interessava tanto para a Seleção Brasileira?
Jorge Jesus marcou época no Brasil com o Flamengo de 2019, campeão da Libertadores e do Brasileirão. O estilo ofensivo e a gestão de elenco o tornaram um dos técnicos mais respeitados do país, criando uma identificação rara entre Fanático e treinador.
Além disso, no Al-Hilal, mesmo com a demissão recente, ele bateu recordes de vitórias consecutivas e levou o clube a decisões importantes. O retrospecto positivo foi suficiente para colocá-lo no radar da CBF, que por pouco não optou pelo seu nome.

Carlo Ancelotti e Vini Jr. conversando em jogo do Real Madrid. Foto: Aitor Alcalde/Getty Images
Carlo Ancelotti era o grande sonho
Carlo Ancelotti sempre esteve no topo da lista. Com cinco Champions como treinador, respeitado por jogadores e com histórico vencedor, ele reunia todas as credenciais buscadas pela CBF. A diretoria aceitou esperar pelo fim da temporada e conseguiu um acordo.

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Jorge Jesus viu o sonho se esvair. Após flertar com o cargo, ser prioridade e até sinalizar com uma ruptura contratual para assumir a Seleção, terminou fora dos planos. A escolha foi pelo italiano, e o português, mais uma vez, ficou no quase.