A final da Copa do Mundo no Catar, está marcada para o dia 18 de dezembro de 2022, véspera do dia em que a Taça Jules Rimet foi roubada em 1983, na sede da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), que na época era CBD (Confederação Brasileira de Desportos) e ficava no centro do Rio de Janeiro. Foi feita uma investigação, mas o caso não chegou em nenhuma conclusão. A versão mais famosa da história é que o troféu foi derretido pelo ourives argentino Juan Carlos Hernández e transformado em barras de ouro que foram vendidas.
Como o troféu veio parar no Brasil?
O primeiro país tricampeão mundial tinha o direito de possuir o troféu como a seleção brasileiraem 1970 no Estádio Azteca. Uma réplica foi feita, mas ficou guardada em um cofre, enquanto a original estava em uma sala na sede da entidade que comanda o futebol brasileiro.
A primeira Copa do Mundo foi em 1930 e o responsável por fazer a taça foi o francês Abel Lafleur, funcionário do Museu de Belas Artes Denys-Puech, em Rodez, sul da França. Ela pesava 3,8kg e só foi batizada com o nome do presidente da Fifa quando o mesmo completou 25 anos no cargo.
A Jules Rimet foi roubada em 1966 durante uma exposição no Westminster Central Hall, em Londres, e foi encontrada em Londres graças a um cachorro da raça Collie chamado Pickes. Assim que a Seleção Brasileira conquistou o terceiro título no México uma nova peça foi encomendada, que virou o “Troféu da Copa do Mundo FIFA”, e criada pelo escultor italiano Silvio Gazzaniga.
O caso da Taça Jules Rimet é contado em livros como “O Roubo da Taça: Preconceito, Tortura, Extorsão”, de Wilson Aquino, “Pickles and the Stolen World Cup: Based on a True Story” , de Posey Parker, e virou até filme – “Rimet: a incrível história da Copa do Mundo” (2010), documentário de César Meneghetti, Filipo Macelloni e Lorenzo Garzella, e “O Roubo da Taça” (2016), comédia de Caíto Ortiz.