A Seleção Brasileira está em clima de Copa do Mundo. Após se classificar para o Mundial de forma invicta nas Eliminatórias, a comissão técnica brasileira fortaleceu o trabalho de análise de jogadores e planeja a preparação para o torneio que será disputado no Catar.
No entanto, além da expectativa pela disputa do hexa, também há outro assunto que ronda o ambiente da CBF: o substituto de Tite. O atual treinador disse que vai deixar o comando da Seleção após o Mundial no Catar, independentemente do resultado obtido.
Depois da declaração, a imprensa europeia apontou que Pep Guardiola estaria sendo sondado para assumir o posto de Tite. O treinador e a CBF negaram a informação. No entanto, o técnico já declarou em entrevistas anterioresque gostaria de assumir a Seleção.
Diante deste impasse, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, voltou a declarar que ninguém da CBF procurou Guardiola.
“A gente reconhece no Guardiola um vencedor, alguém que dispensa apresentações. Competente como jogador e como técnico. Mas não houve, por parte da CBF, nem do presidente da CBF, nenhuma autorização para buscar o Guardiola como técnico da seleção brasileira”, disse em entrevista aoGE.
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Abriu as portas para estrangeiro
Na mesma entrevista em que negou o contato com os agentes de Pep Guardiola, o presidente da CBF admitiu que, pela primeira vez na história, a Seleção Brasileira pode ser comandada por um treinador estrangeiro.
“Nós não temos o compromisso de que tem que ser um brasileiro (o sucessor deTite). Assim como não temos a obrigação de que precisa ser um estrangeiro. Só vou tratar desse assunto depois que a Copa acabar”, afirmou Ednaldo.