Bayer Leverkusen sofreu um grande rombo neste defeso

Se na época passada já foi muito difícil para o Bayer Leverkusen acompanhar a pedalada do Bayern Munique ao terminar a Bundesliga em 2.º lugar, 13 pontos atrás do colosso bávaro, esta temporada promete ser ainda mais difícil para os werkself, com as saídas de vários elementos de peso.

Além do treinador Xabi Alonso, arquiteto do título em 2023/24, ter rumado ao Real Madrid, o Bayer Leverkusen vendeu o médio Florian Wirtz (€125 milhões) e o lateral Jeremie Frimpong (€40 milhões) para o Liverpool e perdeu o patrão da defesa, Jonathan Tah, a custo zero, para o rival Bayern Munique.

A razia pode não ficar por aqui, já que o Al-Nassr, de Cristiano Ronaldo, quer reforçar-se com o ponta de lança nigeriano Victor Boniface, de 24 anos, para ocupar o lugar do colombiano Jhon Durán, de 21 anos, que chegou na época passada, proveniente do Aston Villa, mas que perdeu protagonismo no clube saudita.

“Queremos irradiar
a ganância dos últimos anos”

EM entrevista ao Kölner Stadt-Anzeiger, na edição desta terça-feira, Simon Rolfes, diretor-desportivo de 43 anos, ex-médio e capitão do Bayer Leverkusen, não se mostrou preocupado e declarou: “Queremos irradiar a ganância dos últimos anos e tenho certeza de que continuaremos a celebrar o sucesso no futuro.”

A saída de Florian Wirtz, negócio mais mediático até à data no defeso 2025/26 pelos valores em questão, é lamentada por Simon Rolfes, mas conformado com o desfecho: “Fico orgulhoso por esta estrela mundial ter jogado cinco anos e meio no Bayer Leverkusen. Gostaria que ele tivesse ficado connosco por muitos mais anos, mas não havia nada a fazer.”

Satisfação por não ver a dupla sair para o Bayern Munique

Fica a sensação de que, entre tantas e tão impactantes saídas, Simon Rolfes considera um mal menor e respira de alívio por não ver o rival Bayern Munique reforçar-se com Florian Wirtz e Jeremie Frimpong. Sobre o médio, o dirigente declarou: “É compreensível que ele quisesse dar o próximo passo para o topo absoluto do mundo.”

E reforça a ideia ao acrescentar: “Sair para o estrangeiro era a coisa certa a fazer, podendo provar o seu valor num ambiente diferente, cultura diferente, dando-lhe a oportunidade de se desenvolver ao nível da personalidade e como jogador.”

“No final, estamos todos satisfeitos com a transferência. Florian [Wirtz] com a sua decisão e nós com o pacote completo”, resumiu Simon Rolfes.