Luis Enrique leva PSG à glória
Que grande final da Champions League. O PSG, de Luis Enrique, conquistou a “orelhuda” numa final histórica, por vários motivos. Este foi o primeiro título de campeão europeu dos parisienses, que o conseguiram com a maior goleada de sempre na final da competição.
O treinador espanhol esteve sempre elétrico no banco, muito interventivo, e festejou com os seus jogadores como se fosse um deles. No final, visivelmente exausto, Luis Enrique realçou o grande trabalho mental da equipa como o segredo do triunfo.
“Este não era um jogo fácil, mas estivemos a um nível espetacular em termos emocionais. Os jogadores controlaram a tensão e pressão e venceram. Agora é desfrutar”, afirmou o técnico ainda em pleno relvado do Allianz Arena, em Munique.
Emoção e felicidade
O treinador não escondia a sua alegria no final do jogo. Na antevisão havia dito que a sua maior motivação era dar a alegria máxima ao clube, à cidade de Paris e a França. E conseguiu. “A emoção e o sentimento são de felicidade. Agora temos de celebrar”, afirmou, refletindo depois sobre o encontro.
“Esta foi uma final séria. Jogámos muito bem frente a uma grande equipa do Inter. Pressionámos o jogo todo, criámos muitas oportunidades desde o primeiro minuto e depois mantivemos a posse de bola”, referiu como o segredo do sucesso da sua equipa.
“Queremos ganhar mais”
Apesar de este ser um momento de celebração, Luis Enrique já pensa mais à frente, lançando as sementes para o futuro. “Esta é a primeira vez que somos campeões”, notou. “Este era o nosso objetivo deste o ano passado e conseguimo-lo no segundo ano no PSG.”
Ambição é a palavra de ordem do espanhol. “Queremos continuar a escrever história”, avisou. “Queremos ganhar mais no futuro. Contudo, agora é tempo para comemorar”, disse, voltando rapidamente para junto dos seus jogadores, em animada festa.
Este é o segundo título da Champions League conquistada por Luis Enrique, que já havia conseguido o feito, e com pleno de troféus como agora, ao serviço do Barcelona, em 2014/15, há precisamente dez anos. Este é o segundo ano do treinador nos parisienses.