Os Black Bulls sagraram-se campeões nacionais esta tarde (11), depois de vencer o Ferroviário de Lichinga por 1×0. É o segundo título da história do clube de Matola.

Renhido até ao fim

A UD Songo, que aspirava ainda à conquista do título, cumpriu “a sua parte” e derrotou o Desportivo de Nacala (2×1), mas a vitória não foi suficiente para ultrapassar os Black Bulls na classificação.

No entanto, houve esperança: ao intervalo, os agora campeões nacionais estavam empatados, enquanto o Songo vencia já. Igualados no topo da classificação, um golo do Ferroviário de Lichinga podia “virar o jogo”.

Mas esse golo nunca chegou. Quem marcou a favor da sua equipa foi Chamito Alfândega, que com um tento solitário aos 53 minutos confirmou a vitória – e título da sua equipa. O avançado, que foi nos últimos dias convocado para a seleção nacional, fecha em grande uma semana de grandes emoções.

No outro jogo do dia, Lau King e Luis Miquissone fizeram os golos do UD Songo, com Macamito a reduzir para os da casa.

Pleno de conquistas

O Black Bulls está a fazer uma época de grandes conquistas: venceu a Supertaça Mário Coluna, a Liga Jogabets e, agora, o Moçambola. Está também qualificado para a Fase de Grupos da Taça CAF, onde se estreia no próximo dia 27 de novembro, frente ao Zamalek do Egito.

Apenas na Taça de Moçambique a equipa acabou por não alcançar os objetivos traçados pelo clube, ao ficar-se pelos quartos de final. Olhando para as estatísticas, os Black Bulls perderam apenas 2 dos últimos 40 jogos disputados.

No Moçambola, e sob o comando de Hélder Duarte, venceu 15 jogos, empatou 6 e perdeu apenas 1, terminando em 1º lugar com 51 pontos, mais 2 do que a UD Songo.

Este é o segundo título da história do clube e também do treinador português. O técnico orientou a equipa de 2015 a 2021, ano em que regressou a Portugal como adjunto de Rui Pedro Silva no Famalicão.

Em 2023, regressou a Moçambique pela mão do Ferroviário da Beira, mas no ano seguinte voltou ao comando dos Black Bulls, a quem devolve agora a glória.