A grande final
UD Songo e Ferroviário de Maputo vão enfrentar-se no próximo sábado (30) na grande final da Taça de Moçambique. Em Nampula, sede da Final Four da competição, as duas equipas já preparam o encontro decisivo. E com os olhos na vitória.
O jogo, que vai disputar-se a partir das 15h, não é uma final inédita. Em 2019, os emblemas também mediram forças, com a vitória a sorrir então à UD Songo. Ainda assim, o Ferroviário de Maputo foi a última das finalistas a erguer o troféu. Fê-lo em 2022. No total, a equipa do Songo venceu a Taça de Moçambique por duas vezes. As locomotivas conquistaram 6 edições.
Nunca antes a Zona Norte tinha acolhido a final da segunda prova mais importante do nosso país. Samuel Tagir, Secretário-Geral da Associação Provincial de Futebol de Nampula, rejubilou com o marco. “É um momento que enche de orgulho toda a região. É fruto de muito trabalho e colaboração. Queremos agradecer à Federação Moçambicana de Futebol“, disse.
O percurso do UD Songo
O UD Songo foi o primeiro finalista conhecido da prova, depois de bater o Costa do Sol por 3×1. Num encontro que dominou do princípio ao fim, a equipa mostrou o porquê de ter lutado pelo título do Moçambola até à última ronda do campeonato.
Nasser Karimo, treinador-adjunto do UD Songo, falou aos jornalistas no final do encontro. Na altura, não era ainda conhecido o emblema com quem disputariam o troféu. Porém, o técnico mostrou-se elogioso… e confiante. “São das melhores equipas do país. São equipas que disputam o jogo por ela. Temos de estar preparados para qualquer um dos adversários que nos apareça”, afiançou.
Para chegar ao grande jogo, a equipa eliminou ainda o Liga Desportiva Sofala e o Desportivo de Nacala. Tem 7 golos marcados e 3 sofridos na competição.
“As finais ganham-se”
O Ferroviário de Maputo, que jogou na quarta-feira (27) com os homónimos da Beira, venceu o seu encontro por 2×1. A partida foi resolvida apenas no prolongamento, algo que obrigou a equipa, que já terá menos um dia de descanso do que o adversário, a fazer ‘horas extra’.
Ainda assim, e em declarações após a partida, Carlos Manuel, treinador do emblema da capital, mostrou ambição de vencer a competição. “Os rapazes estão de parabéns por este esforço enorme para chegar à final. Costumo dizer que as finais não se jogam, as finais ganham-se. Vamos claramente procurar ganhar”, garantiu.
O Ferroviário começou o percurso vitorioso até à final da Taça de Moçambique com o Brera Tchumene. Já nos quartos-de-final afastou o AD Vilankulo. A sua prestação foi em tudo semelhante à do rival: marcou 7 golos e sofreu 2. Espera-se, pois, uma final de enorme equilíbrio, imprevisível até ao fim.