“O nível está a subir”
Luis Enrique aproveitou a conferência de imprensa de antevisão ao principal encontro da 15.ª jornada da Ligue 1, contra o Olympique Lyonnais, para comentar sobre o importante papel de Nuno Mendes e da atual situação de Ousmane Dembélé no Paris Saint-Germain.
Mas, antes de abordar sobre a situação do lateral português e do extremo francês, o treinador do PSG referiu que está “muito satisfeito” com a temporada de 2024/25.
“Devemos olhar para os números, para as oportunidades que criámos e que concedemos aos adversários. Há críticas e mentiras, mas a realidade é esta. Estou muito satisfeito com a época, apesar das dificuldades. Além disso, não dependemos de um jogador, sendo que o nível dos treinos e dos jogos está a subir. É assim que se melhora”, salientou.
“O nosso objetivo é…”
Na quarta temporada em Paris, Nuno Mendes continua a ser um dos jogadores mais utilizados por parte de Luis Enrique no PSG e tem sido, regularmente, um dos melhores elementos da equipa. Contudo, o lateral tem, por vezes, feito funções mais ofensivas e, noutras alturas, funções mais defensivas.
Nuno Mendes é o melhor lateral-esquerdo da atualidade?
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Questionado sobre estas alterações, o técnico espanhol explicou: “O nosso objetivo é melhorar o plantel e conseguir um melhor desempenho. Isso não significa que o Nuno não possa voltar ao trio mais recuado. Os jogadores têm de ter a capacidade de ajudar a equipa no momento mais oportuno“, destacou.
Luis Enrique explica a situação de Dembélé
“No início, o Nuno estava mais na fase defensiva, a criar jogo para nós, mas agora é mais decisivo no último terço do campo. Graças ao seu remate, à sua velocidade. Uma equipa, como numa orquestra, não pode ter sempre jogadores a fazer a mesma coisa, é preciso coordenar”, referiu Enrique sobre Mendes, que conta com 14 jogos realizados e dois golos marcados, nesta época.
Para além do internacional português, o treinador de 54 anos comentou a propósito do momento de Ousmane Dembélé. O internacional francês somou apenas 45 minutos nos últimos três encontros dos parisienses, tendo perdido a titularidade desde que foi expulso na derrota diante do Bayern Munique, por 1-0.
Uma circunstância que, assegura o espanhol, tem apenas por objetivo o bem da equipa. “Tenho a mesma relação com todos os jogadores. Sou um treinador. Não sou um pai, um irmão ou um “bro”. Tenho de tomar as decisões que são melhores para a minha equipa. Isso significa retirar toda a gente da sua zona de conforto, tanto aqueles que jogam mais como aqueles que jogam menos. Sempre o fiz, ao longo da minha carreira, e não penso mudar”, explicou.