Conflito?
O Paris Saint-Germain anunciou, nesta quinta-feira (12), que não irá pagar os valores pedidos por Kylian Mbappé. O craque francês, hoje no Real Madrid, solicita o pagamento de 55 milhões de euros pelos parisienes.
Inclusive, Mbappé ganhou um apoio na disputa: a Liga Profissional de Futebol (LPF) condenou o PSG ao pagamento de salários e prêmios em atrasos ao astro francês. No entanto, o clube francês veio a público contestar a decisão.
“Não vamos pagar. O PSG terá o prazer de apresentar todos os factos nos próximos meses e anos nos tribunais. Tendo em conta os limites da competência legal da comissão da LFP para tomar uma decisão completa sobre esta matéria, esta deve agora ser submetida a outra jurisdição”, informou PSG, em nota.
Qual lado está certo na briga?
Qual lado está certo na briga?
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O caso, assim, deve ir à Justiça. A comissão jurídica da LPF buscou um acordo entre as partes, o que não aconteceu. Do lado de Mbappé, os seus representantes declaram que é “fácil” provar os descumprimento de regras do clube francês.
“Tendo em conta os limites da competência legal da comissão da LFP para tomar uma decisão completa sobre esta matéria, esta deve agora ser submetida a outra jurisdição”, respondeu o PSG, confirmando que não “pagará nada” até a decisão da Justiça.
O que está em disputa
A discussão está sobre os pagamentos dos salários de abril, maio e junho deste ano, além de parte do bônus de renovação do contrato, que Mbappé assinou em 29 de fevereiro.
Se o PSG não pagar no prazo de até oito dias, o caso vai para tribunal civis. O clube entende que o jogador assumiu compromissos ditos de maneira “pública” e “privada” e deve honrar os mesmos. Já a Liga deu razão à Mbappé concordando que o Paris não tinha um acordo se o atleta saísse do clube após o fim do contrato, que chegou ao fim em 30 de junho.