Athletic Bilbao de Ernesto Valverde terá desvantagem de três golos para tentar anular

O Manchester United de Ruben Amorim, com Bruno Fernandes a ser o melhor jogador em campo, conseguiu uma grande vitória no campo do Athletic Bilbao de Ernesto Valverde. Os red devils venceram por 0-3 em San Mamés (local da final da prova), numa partida a contar para a primeira mão das meias-finais da Europa League. A segunda mão será na próxima quinta-feira (08).

O Bilbao ainda dará a volta à eliminatória?

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O momento mais importante do jogo ocorreu na expulsão do defesa Daniel Vivian e, ao mesmo tempo, na marcação de uma grande penalidade. Bruno Fernandes rematou de forma exímia e ainda bisou no duelo (Manuel Ugarte bisou nas assistências), sendo que Casemiro inaugurou o marcador para o clube inglês, que continua invicto na prova. Por outro lado, os bascos precisarão de reverter a diferença de três golos se quiserem jogar a final em casa.

Contudo, o treinador da equipa espanhola garantiu que vai à procura do resultado em Old Trafford: “Digo às pessoas que tudo pode acontecer num campo. Ganhar, empatar ou perder, aprendemos a aceitar as coisas e a tentar melhorá-las. Na igualdade, temos sido os mesmos de sempre, com hipóteses de ganhar. Vai correr bem ou não, mas vamos tentar“, começou por referir.

“O penálti e a expulsão afetaram muito o jogo”

“Não é uma das minhas noites mais difíceis, não me sinto assim. Nós perdoámos e eles não, portanto, temos de aprender com essas coisas. Tivemos um resultado muito mau, mas temos de jogar a segunda mão. Não damos nada por perdido, mesmo sabendo que o resultado é muito adverso e difícil e que temos um rival pela frente”, salientou, antes de analisar mais o desaire.

“Queríamos chegar à final da prova. A eliminatória ainda não acabou, embora eles tenham sido precisos e nós não tenhamos sido precisos nas oportunidades e em algumas situações que aconteceram. Não conseguimos sofrer bem o golo e o penálti e a expulsão afetaram muito o jogo e prejudicaram-nos muito. 11 contra 11 tivemos duas oportunidades muito claras, não convertemos e eles converteram. Temos de aprender”, mencionou, então, o técnico de 61 anos.

O momento em que o árbitro revê o puxão de Vivian a Hojlund e depois assinala grande penalidade, além de expulsar o defesa. Foto: Clive Brunskill/Getty Images.

Reações de Bruno Fernandes

Por outro lado, Bruno Fernandes, capitão do United e MVP da partida, falou também sobre a grande penalidade e o objetivo de ser o melhor marcador da Liga Europa: “O penálti, juntamente com a expulsão, tornou tudo mais fácil e conseguimos uma grande vitória. [Melhor marcador]: Não, nem de perto. O objetivo é ganhar a Liga Europa. Já a perdi uma vez, frente a um adversário espanhol, pode ser que esta vitória seja um bom presságio”, afirmou.

“Tens de crescer, tens de perceber onde estás, o clube por que jogas. Tudo fica maior. O Sporting [clube que representou entre 2017 e 2020] é um clube enorme, mas o Manchester United é um clube global. A atenção e a pressão que sofremos é maior, mas é o que adoramos fazer. Sempre que marco um penálti, sinto a pressão e penso que essa é a parte boa do futebol e aquilo que temos de desfrutar”, acrescentou assim o internacional português.

Por fim, acerca da ‘pressão’ para relaxar, comentou o seguinte: “Quando terminar a carreira, essa pressão vai desaparecer e estarei muito mais relaxado. É isso que digo ao treinador [Ruben Amorim] e aos fisioterapeutas sempre que dizem que tenho de relaxar. Quando morrer, vou ter tempo para me deitar e descansar“, concluiu.