Jürgen Klopp: “Sempre foi claro que não ia ficar sem fazer nada”

Pratos limpos!

Jürgen Klopp deu o peito às balas, defendeu-se das críticas e explicou as razões que o levaram a aceitar o cargo de diretor global do futebol da Red Bull, função que irá assumir a partir de 1 de janeiro de 2025.

“Não queria pisar os calcanhares de ninguém, adoro todos os meus antigos clubes. Não sei o que poderia ter feito para que todos ficassem felizes”, começou por referir nesta quarta-feira (30) em declarações ao podcast do ex-jogador Toni Kroos.

As explicações de Jürgen

“Tenho 57 anos e ainda posso trabalhar por mais alguns anos, mas não me vejo na linha lateral como treinador, por enquanto. No entanto, sempre foi claro que não ia ficar sem fazer nada”.

“Depois surgiu esta história com a Red Bull, que para mim é extraordinária. Sempre tive a sensação de que o treinador é, muitas vezes, a pessoa mais solitária do clube”, esclareceu Jürgen, ele que treinou clubes como o Mainz, Borussia Dortmund e Liverpool.

“Realmente, não sei o que exatamente poderia ter feito para deixar todos felizes,” acrescentou.

Klopp elogiou o papel que a Red Bull tem desempenhado nas últimas temporadas.

“Nunca olhei de forma tão crítica para o que eles fazem, desempenharam um papel importante em trazer o futebol de clube de alto nível de volta à ex-Alemanha Oriental com o projeto Leipzig”, observou.

Nestas novas funções, o novo responsável da empresa austríaca vai receber um vencimento que andará entre os 10 a 12 milhões por temporada.