“A palavra Scudetto está a circular no balneário”
Atalanta (com o guarda-redes Marco Carnesecchi a provável titular) e Inter de Milão protagonizam o grande encontro da jornada 29 do principal campeonato italiano, a Serie A. Neste domingo (11), os homens de Gian Piero Gasperini recebem os homens de Simone Inzaghi no Estádio Atleti Azzurri d’Italia.
Marco Carnesecchi vai conseguir ter a sua baliza a zeros?
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O jogo está marcado para as 16h45 do Brasil, 19h45 de Portugal Continental, 20h45 de Angola e 21h45 de Moçambique e terá então a transmissão da Sport TV7, em Portugal, e da Disney+, no Brasil. O Somos Fanáticos trará todos os detalhes do duelo, no pós-jogo.
Na antevisão à partida, numa entrevista ao Repubblica, o guardião italiano quer ver a confirmação da candidatura ao título: “Sabíamos desde o início que podíamos almejar muito alto, mas jogamos um jogo após outro e não pensamos nisso. Contudo, agora, a palavra Scudetto está a circular no balneário, mesmo sem toda a clareza do mundo. Este é o último quilómetro: não é o momento de lançar o sprint, mas de nos posicionarmos bem“, começou por comparar.
Marco Carnesecchi e a vitória da Atalanta na Europa League: “Mudou tudo”
“Estamos bem juntos, treinamos com alegria e somos muito fortes. Bérgamo é fantástica, sendo que temos adeptos inteligentes que nos levam na palma da mão, mesmo em alturas em que noutros sítios se queixariam. Por isso, também jogamos sempre para ganhar: nem mesmo com o Real Madrid e o Barcelona ficámos de braços cruzados”, salientou.
Acerca do triunfo na Europa League em 2024, recordou: “Ganhar a Liga Europa mudou tudo. Estávamos sempre a chegar lá, mas faltava-nos algo. Em Dublin dissemos ao mundo: esperem um minuto, nós também estamos lá. O mais cómodo teria sido acomodarmo-nos, mas devido à mentalidade extrema do treinador, a final tornou-se um trampolim“, disse o jogador de 24 anos.
Quem será o ídolo do guarda-redes?
O atleta destacou ainda algo importante para a sua vida pessoal e profissional: “Desde que comecei a trabalhar com um ‘treinador mental’, cresci imenso. É preciso estar disposto a ouvir e não pensar que não se precisa de ajuda. Além disso, tem de aceitar que ele ‘ponha as mãos’ no cérebro e ensina-nos uma forma diferente de respirar e de pensar“, afirmou, igualmente, o guarda-redes que tem colocado o português Rui Patrício no banco de suplentes da equipa.
Por fim, disse o seguinte sobre o futuro: “A Atalanta é uma equipa onde um jogador quer ir: aqui joga-se bem, compete-se, diverte-se, não se acomoda e o clube tem objetivos elevados. Não diz que vamos começar e depois logo se vê. Aqui está tudo“, rematou, antes de terminar a referir quem é o seu ídolo: “Gigi Buffon. Toda a minha vida”, concluiu.