Gianni Infantino criticado pelo Mundial de Clubes
O sindicato francês de futebolistas profissionais (UNFP) criticou duramente o Mundial de Clubes, por expor os atletas ao “massacre” de uma época sobrecarregada, acusando a FIFA de despotismo e o seu presidente, Gianni Infantino, de só pensar em dinheiro.
“O seu Mundial de clubes prova, até ao absurdo, que é urgente parar este jogo de massacre. Gianni Infantino despreza a saúde física e mental dos jogadores por uns dólares a mais”, começa o comunicado.
A UNFP acusa a FIFA de organizar os seus calendários internacionais sem ouvir os seus parceiros, não esquecendo Infantino nas críticas, dizendo que o presidente da FIFA não quer saber dos interesses dos futebolistas.
Organização dos calendários gera desagrado
“A incongruência da situação não escapa a ninguém, exceto, claro, a Gianni Infantino e aos seus bajuladores. Do alto da torre de marfim que parasita pelo mundo, o presidente da FIFA não se incomoda com o destino que o calendário internacional reserva aos principais jogadores”, continuam.
O sindicato francês de futebolistas profissionais deixa claro que já está há vários anos a protestar contra o aumento de jogos nos calendários, mas refere que a FIFA “continua a ditar” o calendário “sozinha”.
Mundial decorre nos Estados Unidos
“A UNFP, tal como a FIFPro e a FIFPro Europa, protesta há anos contra o aumento drástico da carga horária e contra os efeitos nefastos para o futebol doméstico de um calendário que a FIFA continua a ditar sozinha”, terminam.
Estas críticas surgem na sequência do Mundial de Clubes, que foi alargado para 32 equipas este ano, numa competição que está a decorrer de 14 de junho a 13 de julho nos Estados Unidos, numa altura em que os futebolistas estariam de férias.