Ficar ou sair? Eis a questão…

O italiano Edoardo Bove terá de sair da Fiorentina e emigrar se quiser prosseguir a sua carreira profissional, perante a decisão de colocar um implante de um desfibrilhador no jovem de 22 anos.

Em Itália, as normas federativas proíbem os atletas de jogarem com este tipo de dispositivos cardíacos. Neste caso, um desfibrilhador subcutâneo implantado. Portanto, caso queira continuar a jogar futebol ao mais alto nível, terá de sair de Itália.

A decisão de implantar um dispositivo que salvará a sua vida foi tomada. Perante as melhorias do atleta, o medo do pior foi superado e o médio terá que se começar a perceber como lidar com esta mudança inevitável.

Poderá continuar a jogar futebol profissional, mas noutro local

Ademais, os médicos explicaram-lhe a felicidade que teve perante os acontecimentos durante a reanimação em pleno relvado e perante o choque de mais de 20 mil pessoas que estavam naquele estádio.

Além disso, poderá continuar a jogar futebol profissional, apenas terá que fazê-lo noutro lugar. O meio-campista provavelmente rescindirá o contrato com a Roma, clube ao qual está vinculado, visto que a Serie A não permite que um jogador possa usar este tipo de dispositivo.

Antecedentes similares

O atleta emprestado pela Roma à Fiorentina sofreu uma paragem cardiorrespiratória na receção ao Inter Milão, no passado fim de semana. As duas ressonâncias magnéticas ao coração revelaram uma pequena cicatriz, segundo a Gazzetta dello Sport.

Assim, os cardiologistas estarão a investigar as questões genéticas, até porque o jovem italiano já tinha tido problemas similares em 2020. Mais propriamente, o ex-pupilo de José Mourinho teve uma miocardite, da qual tinha recuperado com cortisona e repouso.

O caso de Bove é igualmente semelhante ao caso de Christian Eriksen, médio que colapsou em campo no verão de 2021, durante o Euro 2020. Esta intervenção impediu o dinamarquês de continuar no Inter Milão, rumando ao Brentford e, depois, ao Manchester United.