Elogios para o “pai” Pellegrini
Betis e Chelsea enfrentam-se no derradeiro jogo na final da Conference League, nesta quarta-feira (28) e no Estádio Municipal de Breslávia, na Polónia. A decisão europeia está assim marcada para as 16h00 do Brasil, 20h00 de Portugal Continental e Angola e 21h00 de Moçambique.
Chelsea faz quatro golos em 26 minutos sobre o Betis e conquista o título da Conference League
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Em declarações à UEFA, teve então a palavra Enzo Maresca, o treinador da equipa espanhola. Curiosamente, jogou sob o comando de Manuel Pellegrini no Málaga e foi seu treinador-adjunto no West Ham. Contudo, o técnico italiano de 45 anos espera agora levar a melhor sobre o técnico chileno de 71 anos, que descreve como a sua figura paternal do futebol.
Palavras sobre Pellegrini: “Vejo-o como uma das minhas figuras paternas no futebol profissional e estou onde estou graças a ele. Trabalhei com o Manuel durante quatro anos — dois anos como jogador e dois anos como membro da sua equipa [técnica]. Por isso, devo-lhe muito daquilo que consegui alcançar. Estou grato pela relação que temos e pelos conselhos que me dá. Ele sempre me disse que o melhor é mantermo-nos sempre fiéis a nós próprios.”
O significado de vencer a Conference
Como viveu o dérbi entre Betis e Sevilha: “Joguei no Sevilla durante quatro anos e o Sevilha contra o Betis é o dérbi supremo. É um dérbi bonito, porque se fala do jogo na semana anterior e na semana seguinte. Além disso, é um dérbi entre duas grandes equipas espanholas, com uma enorme base de adeptos.”
O significado de vencer este troféu: “Temos feito uma boa época, mas pode passar de boa a excelente se ganharmos a Conference League, já depois de termos conseguido terminar no quarto lugar do campeonato. Seria uma forma de dizer que estamos de volta e que somos um clube vencedor na Europa. Tornar-nos-íamos o primeiro clube da Europa a conquistar todos os troféus [Champions League, Europa League e Conference League] – isso é importante.”

Pellegrini (centro-esquerda) teve Maresca (centro-direita) como adjunto no West Ham. Foto: Stu Forster/Getty Images.
Quais os desafios que Enzo Maresca teve com o Chelsea, nesta prova?
Estar em finais como jogador e treinador: “São duas coisas diferentes. Como futebolista é mais sobre nós próprios, enquanto que como treinador é preciso pensar nos 30 jogadores no balneário e em muitas outras coisas. Portanto, não há comparação possível. Passei por certas coisas enquanto futebolista. No Manchester City, por exemplo, tive a sorte de viver uma final da Champions League como treinador-adjunto. Por isso, tenho alguma experiência.”
Os desafios que, para Enzo Maresca, o Chelsea teve nesta edição da Conference League: “Tivemos jogos contra o Copenhaga e o Legia Warszawa. São locais difíceis, onde na época passada foram eliminadas grandes equipas europeias. O ambiente nesses sítios é intenso e é preciso ganhar esses jogos. Aprendi que jogos como estes obrigam-nos a prepararmo-nos a 100%. Mesmo 90% não é suficiente – temos de fazê-lo a 100% e cobrir todos os pequenos pormenores.”

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A possibilidade de desenvolver jogadores jovens, nesta competição: “Foi sem dúvida importante, porque nos deu a possibilidade de desenvolver os jogadores e de pôr em campo todo o plantel à minha disposição. Também nos deu a oportunidade de ir até ao fim numa competição europeia que este clube nunca ganhou. O grupo também desenvolve uma mentalidade vencedora se ganharmos os jogos. Gosto muito, principalmente porque são jogadores fortes.”