Mamelodi Sundows x Fluminense: adeus digno
O Mamelodi Sundows empatou a zero com o Fluminense e despediu-se ainda na fase de grupos do Mundial de Clubes da FIFA esta quarta-feira (25). A equipa sul-africana lutou, criou oportunidades ante os brasileiros e esteve a um golo de um apuramento inédito para os oitavos de final.
Com o resultado, o continente africano já não tem mais hipóteses de avançar à próxima fase da prova que acontece nos Estados Unidos da América. Al Ahly, Espérance Tunis e Wydad Casablanca já estão eliminados, mesmo com o representante marroquino tendo um jogo a fazer esta quinta-feira (26).
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A destacar, o Al Ahly conseguiu um empate “louco” com o FC Porto por 4-4, mesmo terminando na lanterna vermelha do Grupo A com 2 pontos. Já o Espérance venceu o Los Angeles FC por 1-0, mas perdeu o jogo decisivo para os ingleses do Chelsea por 0-3 – sendo eliminado em 3.º lugar no Grupo D.
No caso do Mamelodi, uma participação bastante digna. Estreou-se com uma vitória sobre os sul-coreanos do Ulsan por 1-0 e quase promoveu uma das grandes zebras do Mundial de Clubes na derrota para o Borussia Dortmund por 3-4. Com o empate com o Fluminense, despediu-se com 4 pontos no Grupo F.
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Participação africana no Mundial de Clubes/Taça Intercontinental
Mesmo com a edição inaugural de 32 equipas no Mundial de Clubes, a FIFA também está a organizar a Taça Intercontinental desde o ano 2005 – com uma primeira edição exótica no Brasil em 2000. A prova entre os campeões continentais acontece no final de cada ano.
Até então, o continente africano nunca conseguiu levantar um título, que sempre permaneceu nas mãos do representante europeu ou sul-americano. No entanto, houve dois finalistas africanos na história do Mundial de Clubes: o Mazembe em 2010 e o Raja Casablanca em 2013.
Curiosamente, tanto os congoleses como os marroquinos venceram brasileiros nas meias-finais de sua respetiva edição: o Mazembe bateu o Internacional (Porto Alegre), enquanto o Raja superou o Atlético Mineiro, do craque Ronaldinho Gaúcho.
Raja Casablanca no Mundial de Clubes em 2013. Foto: Getty Images
Além disso, o Al Ahly, o maior campeão africano, já subiu ao pódio como 3.º colocado em cinco oportunidades: 2006, 2020, 2021, 2023 e 2024. Recorde-se que a Taça Intercontinental costuma ter entre seis a sete equipas na disputa. O Espérance alcançou o 5.º lugar em 2018 e 2019, o Wydad Casablanca chegou em 5.º em 2022, enquanto o Mamelodi ficou em 6.º em 2016.
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Pyramids, o representante africano na Taça Intercontinental
Neste ano, o Pyramids vai ser o representante africano na Taça Intercontinental. O emblema egípcio superou o Mamelodi na decisão da Liga dos Campeões da CAF, no início de junho. O torneio vai acontecer entre 10 a 17 de dezembro.
