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Didier Deschamps confirma que deixará de ser selecionador de França após o Mundial em 2026

O selecionador francês começou como sucessor de Laurent Blanc e está há 13 anos no cargo

Didier Deschamps foi campeão do mundo em 2016. Foto: Getty
© Getty ImagesDidier Deschamps foi campeão do mundo em 2016. Foto: Getty

“Terminar em 2026 está ótimo”

Fim de um ciclo: Didier Deschamps anunciou que não continuará como selecionador de França após o próximo Mundial, que decorrerá em 2026 nos Estados Unidos, Canadá e México.

O treinador de 56 anos substituiu Laurent Blanc no cargo, em 2012. Com a seleção francesa conquistou o Campeonato do Mundo em 2018 [vitória por 4-2 frente à Croácia] e a UEFA Nations League em 2020 [vitória por 2-1 frente à Espanha].

“Estou aqui desde 2012 e está programado que fique até 2026, ou seja, até ao próximo Mundial. Vai parar por aí, porque tem de parar em algum momento. Já cumpri o meu tempo, com a mesma vontade e a mesma paixão de manter a seleção francesa ao mais alto nível. Terminar em 2026 está ótimo“, começou por referir o ainda selecionador dos gauleses, em declarações ao canal TF1.

“Não estou aqui para os recordes”

“14 anos é muito tempo, também. Não estou aqui para os recordes. Nunca queremos que acabe quando algo é bom, porém, temos de saber parar“, explicou assim o técnico.

Para além dos troféus mencionados, chegou à final de duas provas: Mundial-2022 (perdeu contra a Argentina) e Euro-2016 (perdeu contra Portugal). Por enquanto, ainda não é conhecido o seu sucessor.

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O pontapé de Éder que deu a vitória a Portugal contra a França, na final do Europeu em 2016. Foto: Mike Hewitt/Getty Images.

O pontapé de Éder que deu a vitória a Portugal contra a França, na final do Europeu em 2016. Foto: Mike Hewitt/Getty Images.

Quem será o sucessor de Didier Deschamps?

Mas, em relação a possíveis substitutos, para o L’Équipe e para o RMC Sport é Zinedine Zidane o “natural favorito” para assumir o comando dos les bleus. ‘Zizou’ deixou o Real Madrid em junho de 2021 e, desde então, tem sido apontado a várias equipas ao longo do tempo. Contudo, tem-se mostrado resistente em voltar ao ativo, parecendo até estar a aguardar por este mesmo lugar. Aliás, o ex-jogador nunca escondeu o desejo de orientar a França.

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“Já disse várias vezes que quando passas pela seleção como jogador e te tornas treinador acaba por ser lógico pensar nisso [ser selecionador francês]”, foram declarações de Zidane em 2023, à revista GQ. De acordo também com a RMC Sport, há outros nomes igualmente a ter em conta como Thierry Henry, Christophe Galtier, Rudi Garcia, Bruno Genesio e Hervé Renard.

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