O legado de Jorge Jesus!
Jorge Jesus não fecha as portas a um regresso ao Brasil. O treinador português, atualmente no Al-Hilal da Arábia Saudita, recordou o período em que esteve no Flamengo e conquistou diversos títulos, entre os quais a Taça Libertadores e o Brasileirão.
“Sim, a minha passagem obrigou o futebol brasileiro e o próprio treinador a olhar o jogo de outra maneira. Quando chegamos, o futebol era muito de posição, de pouca pressão. Hoje, não, eles já sabem o que é fazer pressão alta”, começou por dizer JJ em entrevista ao GE.
O técnico não tem, contudo, pejo em dizer que foi, pois, ele a abrir as portas para a invasão portuguesa aos bancos canarinhos. “E, sim, sinto que deixamos um legado para que os outros treinadores portugueses, como Abel e Artur Jorge, tivessem a continuidade dessa ideia de jogo. Isso fez com que três treinadores portugueses no espaço de cinco anos ganhassem”, apontou, antes de soltar mais uma pérola.
Qual das duas equipas preferem?
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Jorge Jesus, o Pedro Álvares Cabral do futebol português
“Sinto-me como o Pedro Álvares Cabral do futebol português no Brasil. O treinador português é o melhor treinador do mundo. Não estou a dizer que são todos iguais. O Messi não são todos Messis e nem Neymar, nem Ronaldinho… Mas dentro do que três, quatro treinadores portugueses, são os melhores do mundo”, atirou.
Ademais, na última época, Artur Jorge fez história ao leme do Botafogo, conquistando o campeonato brasileiro, algo que não ocorria desde 1995, e a Libertadores pela primeira vez na história do clube. Afinal, qual das equipas é melhor: o Mengão de 2019 ou o Fogão de 2024?
Jorge Jesus recorda passagem pelo Flamengo. Foto: Getty.
O Flamengo de 2019 ou o Botafogo de 2024?
“Isso nem tem conversa, não é comparação possível. Não é por eu ter sido o treinador do Flamengo, mas estão comparando o Flamengo do meu tempo, que ganhou tudo o que havia para ganhar. O Botafogo não ganhou, o Botafogo ganhou a Libertadores e o Brasileirão. No meu tempo, ganhamos o Estadual, o Brasileirão, a Libertadores, a Supercopa, a Recopa… Sei lá, tudo o que tinha para ganhar”, recordou.
Contudo, Jesus realçou os feitos que o Botafogo alcançou. “Teve méritos, acompanhei muito, fiquei feliz pelo Artur Jorge ter realizado esse feito, mas não há comparação possível. A qualidade de jogo que o meu time tinha e a qualidade de jogo que o Botafogo tinha não dá para comparar”, considerou.
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Em suma, o experiente treinador recorda que teve a possibilidade de voltar ao Flamengo. “No meu último ano de Benfica, foi por uma semana que não fui treinador do Flamengo. Um dia, quero voltar. Agora, não sei? Não sei quando. Neste momento, estou muito bem aqui no Al-Hilal, daqui a um mês posso nem estar aqui. Tudo muda rapidamente. Não tenho medo nenhum de voltar para o Flamengo”, finalizou.