Gianni Infantino ofereceu uma prenda especial a Trump
Após a estupefação (mais uma) causada pelo presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, ao não sair do palco na sequência da entrega do troféu do Mundial de Clubes a Reece James, capitão do Chelsea, eis que aparece outra questão, no mínimo, curiosa.
O troféu original de vencedor do Mundial de Clubes não seguiu para Inglaterra e mais concretamente para o museu do Chelsea, como muitos adeptos do clube, e do futebol em geral, pensariam ser óbvio e lógico. E também não foi enviado para o quartel-general da FIFA, em Zurique, na Suíça.

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Gianni Infantino, o suíço que sucedeu ao compatriota Joseph Blatter, afastado da liderança da FIFA na sequência de um escândalo de corrupção, optou por oferecer o troféu do Mundial de Clubes, nada mais, nada menos, que ao próprio Donald Trump, que já havia ficado eternizado nas fotografias e vídeos da festa do Chelsea na conquista do título.
Entrega do troféu a Trump após os elogios de Infantino
A decisão de Gianni Infantino é, diga-se de passagem, muito discutível, mas, face ao rol quase infindável de elogios em que o suíço se desdobrou perante Donald Trump, encaixa assim como que numa espécie de coerência de grande admiração pessoal do helvético pelo presidente norte-americano.
A história foi revelada pelo próprio Donald Trump que, antes da final, relatou detalhes do encontro com Gianni Infantino, em declarações à DAZN, citadas pelo jornal inglês The Guardian: “Perguntei quando é que eles [FIFA] levavam o troféu de volta, ao que eles responderam ‘Nós nunca vamos pegá-lo. Vocês podem ficar com ele para sempre na Sala Oval. Estamos a fazer um novo’. E a verdade é que eles fizeram isso, foi emocionante e [o troféu] está lá, na Sala Oval.”
Nem Infantino demoveu Trump de ficar para a festa
Recorde-se que após Donald Trump ter entregue o troféu do Mundial de Clubes a Reece James, Gianni Infantino, ciente do protocolo, ainda tentou encaminhar o presidente norte-americano para fora do palco, gesto que pareceu ter sido ignorado por Donald Trump. O líder dos EUA, de regresso à Casa Branca após ter vencido as eleições em 2024, permaneceu no palco, para espanto dos jogadores do Chelsea.
Reece James, Enzo Fernández e Cole Palmer foram alguns dos futebolistas do clube londrino que ficaram mais assoberbados com a atitude de Donald Trump em não deixar o palco e ficar no centro das atenções, juntamente com o plantel dos blues, nas comemorações.

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O internacional inglês Cole Palmer, eleito o melhor jogador da competição, após ter bisado na vitória por 3-0, na final com o PSG, admitiu ter ficado confuso com a presença contínua de Donald Trump e Reece James declarou ter conhecimento que o troféu seria entregue pelo norte-americano, mas não imaginava que “ele queria ficar no palco”.