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Mercado de Transferências

Chelsea quer dispensar 11 jogadores e o internacional português Renato Veiga faz parte da longa lista definida pelos londrinos

Central formado no Sporting, filho de Nélson Veiga, antigo central do Benfica, que já se havia despedido da Juventus, onde esteve emprestado pelo Chelsea, também não continua nos 'blues'.

Renato Veiga, número 13 da Seleção de Portugal, defrontou a Espanha na final da Liga das Nações, troféu ganho pela equipa das Quinas.
© Getty ImagesRenato Veiga, número 13 da Seleção de Portugal, defrontou a Espanha na final da Liga das Nações, troféu ganho pela equipa das Quinas.

Chelsea de Todd Boehly tem sido um vaivém de jogadores

O Chelsea quer dispensar 11 jogadores, entre os quais Renato Veiga, e fazer um encaixe importante que lhe permita cumprir as exigências do fair-play financeiro da UEFA. Dinheiro não tem sido problema nos blues, que o têm desbaratado em contratações desde a entrada em cena do norte-americano Todd Boehly.

A notícia é avançada esta terça-feira pelo jornal inglês Daily Mail, que indica os 11 jogadores – uma equipa inteira – que o Chelsea pretende dispensar. Além do português Renato Veiga, os londrinos também pretendem largar Kepa, Sterling, Ben Chilwell, Datro Fofana, Deivid, Axel Disasi, Christopher Nkunku, Armando Broja, Trevoh Chalobah e Carney Chukwuemeka.

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Se isto fosse notícia noutro clube qualquer, seria até chocante, sobretudo se olharmos ao investimento feito em muitos destes dispensados, mas, tal como uma vez afirmou Gary Neville, comentador desportivo e antiga glória do Manchester United, “Todd Boehly trata o Chelsea como se estivesse a jogar Football Manager“, um conhecido videojogo de simulação futebolística.

Regras do fair-play ainda
são um espaço ‘cinzento’

Foi com grande pompa, circunstância e até vaidade que, há alguns anos, devido às diversas queixas apresentadas por muitos clubes sem injeções de dinheiro milagrosas, oriundas de oligarcas norte-americanos ou de reinos árabes onde o petróleo jorra mais que a água, a UEFA anunciou regras de fair-play financeiro, de forma a, teoricamente, criar uma equidade no mercado de transferências.

Contudo, o que se tem visto, na prática, na realidade, é que mais rapidamente são sujeitos a apertada vigilância clubes com orçamentos já de si limitados, caso evidente do FC Porto, em vez dos bilionários Manchester City, Paris Saint-Germain ou Chelsea, que até já venceram recentemente a Champions League, realidade impensável antes das aquisições por fundos de investimento que mais parecem um cheat mode no Football Manager, onde o dinheiro é ilimitado.

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Multas e investigações que
não chegam a lado nenhum

O Chelsea, que uma vez mais não é notícia pelas razões mais saudáveis num desporto onde se espera igualdade e equidade, é um excelente reflexo desta nova versão do futebol. Desde que Todd Boehly adquiriu o clube ao oligarca russo Roman Abramovich, os londrinos gastaram 1,1 mil milhões de euros em contratações. Ora, se isto não é violar o fair-play financeiro, então o que será?

Será que o caso do FC Porto assim tão grave que justificasse múltiplas ameaças da UEFA com sanções desde multas e até à exclusão de competições europeias? Aliás, as multas são uma medida que não surte efeito nestes clubes bilionários, pois são trocos para quem dispende tanto dinheiro e, no fundo, não deixam de ser apenas uma boa fonte de encaixe financeiro para a UEFA.

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Outro espelho desta realidade é o Manchester City, propriedade do Abu Dhabi United Group, liderado pelo sheik Mansour bin Zayed, membro da família real dos Emirados Árabes Unidos. Apesar de 115 acusações da Premier League e da UEFA ter imposto uma exclusão de dois anos das provas europeias, os citizens tiveram viram o Tribunal Arbitral do Desporto anular o castigo e reduzir a multa a pagar à UEFA de €30 para €10 milhões de euros.

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