Benfica quer João Félix
mas não convence o Chelsea
O Benfica já fez uma proposta oficial por João Félix, junto do Chelsea, de 20 milhões de euros por metade do passe do internacional português, que foi rejeitada pelos londrinos, pois exigem um valor superior para vender o jogador.
João Félix está avaliado em 50 milhões de euros e se já estava difícil para os encarnados fazerem regressar o atacante à Luz, mais difícil ficará caso a notícia avançada este domingo pelos espanhóis do Estadio Deportivo se confirme, ao apontar indica concorrência de peso na corrida pelo avançado.
Segundo os espanhóis, os ingleses West Ham e Wolverhampton, bem com os italianos da Juventus, estão interessados em João Félix. Estes três clubes têm superior capacidade financeira à do Benfica para convencer o Chelsea e, agora, após uma aparente corrida a solo, as águias têm concorrência pelo atacante, após, há dias, os ingleses do Caught Offside terem apontado propostas por parte de FC Porto e Flamengo, rejeitadas de imediato pelo próprio jogador.
Vontade de João Félix é clara
mas pode não ser suficiente
Segundo notícias recentes, João Félix e o Benfica têm acordo contratual, com o português a abdicar, e muito, do que aufere no Chelsea, demonstrando vontade inequívoca de voltar à casa onde se destacou e de onde se transferiu por €126 milhões de para os espanhóis do Atlético Madrid, com apenas 19 anos.
Os colchoneros viam em João Félix o sucessor do internacional francês Antoine Griezmann, que nessa época (2019/20) se mudou para o Barcelona, no entanto, a teoria não correspondeu à prática e o jovem avançado português sentiu sempre dificuldades para justificar o investimento e corresponder ao legado do gaulês.
Aos 25 anos ainda não chegou o momento da afirmação
Inicialmente, desenvolveu-se a teoria de que a culpa do insucesso de João Félix no Atlético Madrid seria do treinador Diego Simeone, mas a partir do momento em que o português deixou os colchoneros e com as sucessivas mudanças de clube e diferentes treinadores, essa mesma teoria, desprovida de qualquer tipo de fundamentação comprovada, acabou por cair por terra.
Depois de Diego Simeone, João Félix foi orientado pelos ingleses Frank Lampard e Graham Potter, na primeira passagem pelo Chelsea, Xavi Hernández ao serviço do Barcelona, Sérgio Conceição no AC Milan e também o italiano Enzo Maresca no regresso aos blues. Todas estas passagens têm em comum a sensação de flop.
Baixar estatuto e retroceder para tentar voltar a avançar
Exceção feita, com a devida honra, à Juventus – mesmo não sendo a poderosa Vecchia Signora de outros anos -, as outras hipóteses que surgem no horizonte de João Félix representam dar dois passos atrás para tentar dar um em frente.
O Benfica, apesar do seu historial europeu, está limitado, nesta era economicista do futebol, ao papel de vendedor de talentos para clubes ricos e, além disso, o regresso à origem significa recomeçar do zero, do ponto de partida, para tentar relançar a carreira.
Quanto a West Ham e Wolverhampton, tratam-se de clubes com dinheiro para investir porque competem na Premier League, mas não têm qualquer peso no futebol europeu. Os londrinos ganharam a Liga Conferência em 2022/23, prova inventada pela UEFA na época anterior, 2021/22 e, como tal, sem o significado e o historial, por exemplo, da extinta Taça dos Vencedores das Taças em 1998/99.