João Noronha Lopes “ao ataque”
Em entrevista ao canal Now, João Noronha Lopes, candidato às eleições presidenciais do Benfica, voltou a criticar a liderança encarnada. De facto, apontou Luís Filipe Vieira, ex-presidente do clube, e Rui Costa, atual presidente dos vermelhos e brancos, como rostos de um modelo de gestão que, no seu entender, “não serve o futuro do clube”.
O dirigente foi igualmente contundente ao responsabilizar Vieira e Costa pelo protagonismo de Pedro Proença no futebol português: “São os dois grandes responsáveis para que Pedro Proença hoje tenha esta preponderância”.
Por outro lado, questionou ainda o apoio de Rui Costa a Proença. Dessa forma aproveitou para criticar o silêncio da direção encarnada: “Já várias vezes questionei Rui Costa sobre este apoio. Mas nunca tive uma resposta“, afirmou.
“Trabalharam juntos 17 anos…”
Noronha Lopes fez também um balanço crítico da relação entre Vieira e Costa, recordando o seguinte: “Trabalharam juntos 17 anos, escolheram as mesmas pessoas…são figuras do passado”. Após isso, contrapôs, portanto, com a sua proposta de “um projeto novo, equipa nova, determinada e profissional“.
Após isso, aproveitou para anunciar nomes fortes na sua futura direção, caso seja eleito. Primeiramente, revelou que contará com Nuno Gomes, ex-jogador do clube e antigo internacional português, como vice-presidente para o futebol. Já Vítor Paneira, jogador dos encarnados entre 1988 e 1995, será o novo diretor-técnico. Ademais, Noronha assinalou que, entre outras caraterísticas, ambos trazem garra, benfiquismo e profissionalismo ao seu projeto.
“Luís Filipe Vieira tem medo de debater comigo”
O candidato às eleições presidenciais benfiquistas ainda tentou, pois, “desafiar” o antigo presidente encarnado. “O Luís Filipe Vieira tem medo de debater comigo“, comentando também o rumor segundo o qual Vieira apenas aceitaria um confronto com Rui Costa.
Por fim, nesta mesma entrevista, João Noronha Lopes reiterou a necessidade de uma liderança credível e transparente, desligada do que considera um ciclo repetitivo encabeçado por figuras do passado. Além disso, reforçou o seu posicionamento como a voz ideal para o futuro do Benfica.