O Fado no Samba
O Mundial de Clubes entra nas eliminatórias e logo nos oitavos de final vamos ter um dos mais aguardados embates da prova até ao momento, um escaldante Palmeiras x Botafogo e com dois treinadores portugueses em ação: Abel Ferreira e Renato Paiva, técnicos respetivamente de Verdão e Fogão.
Entre os dois treinadores, quem preferem que saia vencedor?
Entre os dois treinadores, quem preferem que saia vencedor?
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Este é um jogo que está a fazer “parar” o Brasil e que, além dos clubes em confronto, tem também o aliciante de colocar frente a frente dois amigos. Sem dúvida, este é um dos detalhes mais interessantes do desafio.
Contudo, no relvado isso fica ligeiramente posto de lado. Desta forma, partilhamos algumas das declarações que os técnicos de ambos os conjuntos disseram em antevisão.
Que preocupação terá Renato Paiva para o jogo do Botafogo?
Preocupação de Renato Paiva com um possível prolongamento para o Botafogo: “Sim, preocupa-me. No Brasil já jogamos com grande carga, viagens longas, competições seguidas. Um prolongamento pode afetar muito a qualidade do jogo. Preferia que não houvesse, mas não sou eu que faço as regras.”
Crítica à visão romântica do jogo: “Alguém disse-me que podíamos ter sido mais ofensivos contra o Atlético Madrid. Perguntei quantas vezes viu a nossa equipa este ano. Disse que nenhuma. Isso é o futebol Walt Disney – um futebol de fantasia. Estou muito orgulhoso do que fizemos. Foi o grupo mais difícil e somámos seis pontos.”
Abel Ferreira deu o mote para o Palmeiras: “Queremos fazer o nosso melhor jogo do ano”
Sobre o foco e a postura do Palmeiras de Abel Ferreira frente ao Botafogo de Renato Paiva: “Temos de estar atentos e ligados desde o primeiro minuto. É um jogo de mata-mata, portanto não há margem para erro. Os detalhes decidem tudo e precisamos estar de olhos bem abertos e acordados até ao apito final.”
Caraterização do adversário: “O Botafogo é uma equipa muito bem trabalhada, com grande qualidade técnica e jogadores rápidos na frente. Sabem explorar os espaços como poucas equipas. Conhecem-nos bem e nós a eles. Por isso, vai ser um jogo altamente competitivo. Jogar contra um adversário brasileiro fora do Brasil tem um peso especial. É um desafio tático e mental. Tudo se joga em 90 minutos ou mais. Portanto, temos de ser inteligentes e, por vezes, saber sofrer.”
Ambição e compromisso com o desempenho da equipa: “Se queremos chegar longe nesta competição, temos de vencer grandes equipas e o Botafogo é uma delas. Estamos preparados, confiantes e motivados para dar tudo dentro de campo. Queremos fazer o nosso melhor jogo do ano.”