FC Porto prepara Mundial de Clubes
O FC Porto prepara-se para disputar o Mundial de Clubes, integrado num grupo que conta com Palmeiras, Inter Miami e Al Ahly. A competição decorrerá nos Estados Unidos da América entre 14 de junho e 13 de julho. Assim, representa para os dragões uma oportunidade de resgatar o prestígio internacional após uma temporada aquém das expectativas.
Como parte da preparação, o FC Porto realizou dois encontros particulares. O primeiro teve lugar em Marrocos, frente ao Wydad Casablanca, tendo os azuis e brancos vencido por 1-0. No entanto, este domingo (8), os portistas saíram derrotados por 2-0 frente ao Riga, num jogo-treino à porta fechada no centro de treinos do Olival.
Dragões perdem com Riga
Segundo as informações da imprensa portuguesa, o treinador Martín Anselmi optou pelo seguinte onze inicial: Cláudio Ramos, João Mário, Iván Marcano, Nehuén Pérez, Martim Fernandes, Francisco Moura, Alan Varela, Vasco Sousa, Fábio Vieira, Gonçalo Borges e Danny Namaso.
Apesar de não ter promovido grandes poupanças – mesmo com várias ausências devido aos compromissos das seleções – os dragões não conseguiram impor-se à formação da Letónia. Já na segunda parte, num curto espaço de cinco minutos, Baba Musah e Ahmed Ankrah marcaram os dois golos que garantiram o triunfo do Riga.
Ao longo da partida, o técnico portista lançou ainda Otavio, William Gomes, Pepê, Zaidu, André Franco, Tomás Pérez, Ángel Alarcón, André Oliveira e Zé Pedro. Mas o destaque vai para a estreia de Gabri Veiga, recentemente contratado ao Al Ahli por 15 milhões de euros. Assim, ele entrou em campo durante a segunda metade do jogo.
Tensão entre Villas-Boas e Super Dragões
A semana que antecede o Mundial de Clubes ficou também marcada por críticas à direção do clube, liderada por André Villas-Boas, por parte da claque Super Dragões: “Os Super Dragões vêm, por este meio, manifestar o seu profundo descontentamento e lamentar a falta de apoio por parte da direção do FC Porto relativamente à presença da claque no Mundial de Clubes, conforme estava protocolado e previsto no artigo 76 dos estatutos do clube”, escreveu o grupo nas suas redes sociais.
“É com grande tristeza que constatamos a ausência de respaldo institucional para que os representantes da paixão portista possam acompanhar a equipa num evento de enorme importância e visibilidade mundial. Este cenário contraria os princípios que sempre nortearam a nossa relação com o clube”, referem ainda os Super Dragões.
A claque encerrou assim o comunicado com uma garantia: “Reforçamos o nosso compromisso inabalável para com o FC Porto, a sua história e os seus valores, esperando que situações como esta sejam revistas para garantir que a voz e o apoio da massa adepta nunca sejam negligenciados.”