Noite inesquecível

A noite de 2 de outubro de 2024 ficará para sempre na memória dos benfiquistas. Num jogo memorável na Luz, o Benfica obteve uma vitória histórica por 4-0 sobre o Atlético de Madrid, na segunda jornada da Champions League 2024/2025.

A superioridade do Benfica foi evidente ao longo de toda a partida, e a goleada poderia ter sido ainda mais robusta. Akturkoglu quebrou o gelo no primeiro tempo, e na segunda parte, Di María, Bah e Kokçu concretizaram mais três oportunidades, confirmando o domínio benfiquista.

Foi a segunda vitória do Benfica na Champions League, mantendo-se com retrospecto de 100%. A equipa de Lage subiu para a 3.ª posição, com 6 pontos ganhos. O Atlético de Madrid, por sua vez, perdeu a sua invencibilidade na temporada e caiu para a 23.ª posição.

Começo empolgante

Sob o coro das bancadas na Luz, o Benfica entrou com um ritmo intenso. Pressionando a saída de bola dos espanhóis, buscava recuperar a bola ainda no terreno dos adversários. Foi assim que nasceu o primeiro golo: trama de Dí Maria e Aursnes, que assistiu Akturkoglu vencer Oblak, aos 13 minutos.

Aos poucos, o Atleti soltou-se e conseguiu controlar mais a posse de bola, evitando tantas investidas das Águias. Muita bola, poucas chances. À exceção de Samuel Lino, o mais eficiente dos Colchoneros que assustou Trubin com um cruzamento perigoso que resvalou no poste.

O 4x0 frente ao Atlético de Madrid foi a melhor partida do Benfica sob orientação de Lage?

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Se houve mérito à defesa do Benfica, Pavlidis desperdiçou uma oportunidade de ouro no ataque. Nos descontos da primeira parte, uma lance esperto de Bah, encontrou Dí María em contra-ataque, que finalizou para desvio de Witsel. A bola sobrou na medida para remate do camisola 14, que errou o alvo por centímetros.

45 minutos de ‘manual’

Incomodado, Diego Simeone promoveu três mudanças ainda no balneário. Griezmann, Koke e de Paul deixaram o relvado para os lugares de Soerloth, Gallagher e Serrano no regresso da segunda etapa.

No entanto, os donos da casa elevaram o nível: com Dí Maria inspirado, o Benfica cercou a área adversário não deixando o Atleti respirar. Rapidamente, veio o penálti em Pavlidis confirmado pelo VAR. Em cobrança tranquila, Dí Maria deslocou Oblak para aumentar a vantagem, aos 52 minutos.

A seguir, Dí María e Pavlidis estiveram próximos do terceiro, mas erraram na pontaria. Lage, então, decidiu pelas entradas de Beste e Rollheiser nos lugares de Dí Maria e Akturkoglu. Os substitutos mantiveram a equipa em um ritmo acelerado e controlando a bola, sem dar espaço à reação espanhola.

Em tiro de canto de Beste, Bah antecipa-se a Gallagher e cabeceia para o fundo das redes, aos 75 minutos. O Benfica, assim, seguiu martelando até conseguir um novo golo. Ele veio: Amdouni, que substituiu Pavlidis, driblou três adversários até ser calçado por Reinildo. Penálti convertido por Kokçu, aos 84 minutos.

Nos descontos, Beste e Amdouni quase marcaram, mas Oblak evitou o pior. Rollheiser ainda acertaria o poste. Uma noite para o benfiquista não esquecer.