Presidente da República de Portugal comenta sobre a organização do Mundial-2030: "É um esforço financeiro..."

Marcelo Rebelo de Sousa não exige novos estádios

A terminar a viagem oficial aos Países Baixos, Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República de Portugal comentou a organização conjunta do Mundial de Futebol em 2030, entre Portugal, Espanha e Marrocos.

Na sua opinião, é “um esforço financeiro que vale a pena, até pelas condições em que é realizado“. Mas o Chefe de Estado ainda continuou: “É uma organização a três. Marrocos tem uma parte, que é a mais pequena, Espanha tem a parte maior e nós temos uma parte intermédia“, declarou, assim, aos jornalistas em Amesterdão, no fim da visita de Estado ao país.

O Presidente realçou igualmente que não exige novos estádios e mencionou: “Nesse sentido, parece equilibrado aquilo que se vai fazer. Em 2030, nós esperamos com a economia portuguesa e europeia em geral e a economia mundial numa situação melhor, se possa retirar uma vantagem grande, atendendo à evolução do turismo nos últimos anos“, destacou.

Um Mundial bastante…mundial

Portugal, Espanha e Marrocos acolherão a maior parte dos jogos desta prova global. Ademais, a candidatura prevê ainda que três das partidas se realizem na Argentina, no Paraguai e no Uruguai. Dessa forma, a competição ficará dividida, no total, por seis países e três continentes.

Isto deve-se à comemoração do centenário do maior torneio de futebol do planeta, que se disputou pela primeira vez em solo uruguaio, em 1930. O encontro de abertura será realizado no Estádio Centenário, em Montevidéu, que foi sede da primeira final da história dos Mundiais.

Na Argentina, o palco escolhido foi o Monumental de Nuñez, que é a “casa” do River Plate, enquanto que no Paraguai será o Estádio Osvaldo Domínguez Dibb, que ainda está a ser construído e tem o mesmo nome do pai de Alejandro Domínguez, presidente da CONMEBOL.

“Uma candidatura vencedora”

Em Portugal, haverá jogos em três estádios. Primeiramente, no Estádio da Luz, onde jogar-se-á uma das meias-finais, visto ser o único recinto futebolístico no país com capacidade mínima de 60 mil lugares. Além da “casa” do Benfica, teremos igualmente jogos no Estádio José Alvalade, “casa” do Sporting, e no Estádio do Dragão, “casa” do FC Porto.

Curiosamente, em outubro do ano passado, Marcelo Rebelo de Sousa considerou que esta era, desde o início, “uma candidatura vencedora” e que o resultado “supera as expetativas”. Ademais, destacou que era “uma candidatura europeia, africana e sul-americana, ligando países que têm uma história em comum“.