Mostrou os dentes!

Paulinho chegou, viu e está a conquistar o espaço dele no futebol mexicano. Um dos principais responsáveis pelo ingresso do avançado para o Toluca é português e confessa que está feliz pela aposta feita no ex-jogador do Sporting.

Ídolo no futebol mexicano

“Numa palavra, brutal! Brutal. Tu aqui vais ser ainda mais figura do que foste no campeonato português, vais ser uma referência no clube ao longo do tempo, porque vais fazer muitos jogos, porque a forma de jogarmos é de criar muitas situações de golo. E ele é um finalizador”, começou por dizer Renato Veiga, o treinador do emblema mexicano, em entrevista ao jornal A BOLA.

“Nem foi preciso adaptar-se. Foi chegar, ver e vencer. Disse aos meus diretores: Estão a contratar o futuro melhor marcador do campeonato. E confirmou-se. Não enganei o Paulinho nem os meus diretores, que também não conheciam muito bem o Paulinho, como é óbvio. E o impacto sobre os adeptos é brutal, brutal. É já uma referência da equipa, já se canta a música dele”, acrescentou.

Resgatado ao Sporting no verão, Paulinho tem 20 jogos ao serviço do Toluca, marcou 14 golos e registou sete assistências.

Comparado a Jordan, Messi…

“Queríamos trazer um nove que conseguisse definir melhor e mais vezes de forma eficaz a nossa criação ofensiva. Portanto, impacto brutal, estou supercontente porque não enganei o Paulinho, porque não enganei os meus diretores e ele está também super feliz por estar aqui”, afirmou Paiva.

O técnico português assegura que o avançado de 32 anos está perfeitamente adaptado à nova realidade.

Paulinho deveria ser convocado por Roberto Martínez?

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Já merece uma oportunidade
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“Já está aqui com a família, vivemos tranquilamente. Está felicíssimo pelo grupo que temos, isto é só o início de uma bonita história do Paulinho no Toluca”.

O impacto do ex-jogador de Gil Vicente, SC Braga e Sporting tem sido brutal. A equipa está dependente dele?

“Houve aqui uns quantos contracorrente que disseram: ‘Se não fosse o Paulinho onde é que estávamos?’ O Paulinho fez 13 golos e temos 38. Lembrei-me dessa frase de Michael Jordan. Até me esqueci do Nápoles do Maradona. Fez o Nápoles campeão sozinho. Do Messi no Barcelona, do Cristiano Ronaldo por onde passou”, constatou.

“É tão bom ser dependente de alguém que faça golos. Mas depois há quem tenha de os defender, que roubar bolas que fazer assistências. Há a visão do treinador, de quem percebe de futebol e tem boa fé. E há a visão de quem tem má fé, quer incentivar à violência e retirar mérito a quem o tem”, esclareceu.

E sobre Maxi Araújo?

Outro jogador que Renato Veiga conhece bem é Maxi Araújo. O ala uruguaio fez o caminho inverso ao de Paulinho.

“Quando começar a jogar com regularidade demonstrará todo o potencial. Ainda falta ao Maxi a tal questão da adaptação. É sempre difícil para quem vai daqui para a Europa, porque o cunho tático é muito forte”, explicou Renato Paiva.

“Tem verticalidade e muito boa definição, como mostrou com o City. Quando vi esse jogo fiquei feliz pela evolução defensiva que começou aqui. É um jogador de cariz ofensivo está a caminhar para ser mais completo. Mantenho que o Sporting fez uma grande contratação”.

O treinador afirma que os leões acertaram em cheio na contratação do ala.

“É muito bom menino, já casado, com os pés bem assentes na terra. É muito divertido. Sabe ouvir e essa é a grande característica dos jogadores que vão chegar mais longe”, finalizou.

O defesa/extremo, de 24 anos, custou aos cofres leoninos 13,6 milhões de euros, assinou até 2029, tendo ficado com uma cláusula de rescisão de 80 milhões de euros.