A merecida conquista de Son Heung-min com o Tottenham

Depois de 17 anos, o Tottenham conquistou um troféu ao vencer o Manchester United por 1-0 e garantir assim a vitória na Europa League em San Mamés, Espanha. Com o triunfo, os spurs têm então uma vaga na próxima edição da Champions League. Contudo, os red devils, que “apostaram tudo” nesta prova, não estarão presentes em nenhuma competição europeia da época 2025/26.

Son deve ficar no Tottenham até ao final da sua carreira?

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Por outro lado, as reações após a final não tardaram a chegar. Son Heung-min, capitão do Tottenham, teve finalmente o seu grande e merecido momento de glória, após dez anos no conjunto inglês. O internacional sul-coreano destacou que é o “homem mais feliz do mundo” depois de ter conquistado a Liga Europa.

“Uau, uma sensação incrível! Hoje é o dia em que o sonho se tornou realidade. Sou o homem mais feliz do mundo, para ser honesto”, disse, portanto, o quinto melhor marcador de sempre dos spurs, em declarações à TNT Sports.

“Sonhei com este jogo todos os dias”

Curiosamente, Son é o único membro do plantel que perdeu a final da Champions League em 2019 a participar noutra final europeia seis anos depois. Por isso, após várias “bolas ao poste” com o emblema britânico, o jogador de 32 anos disse que sentiu a pressão para vencer.

“Senti a pressão. Queria muito. Nos últimos sete dias, sonhei com este jogo todos os dias. Finalmente aconteceu, portanto, posso ficar descansado. Este é o dia em que podemos festejar, mas talvez vá perder o voo [para casa]!”, brincou.

O momento em que Son vai levantar o troféu da Liga Europa. Foto: Ryan Pierse/Getty Images.

O que terá dito Ange Postecoglou?

Sobre o apuramento do Tottenham para a Liga dos Campeões: “Precisamos de ganhar experiência. Estamos na Champions League. O meu objetivo este ano tem sido construir uma equipa para os próximos cinco ou seis anos. Mas eu sou apenas o treinador e isso não está nas minhas mãos. Não sinto que completei o meu trabalho, sinto que ainda o estou a construir”.

Fim do jejum de títulos: “Ainda estou a tentar assimilar tudo. Sei o que significa para o clube [o título] e quanto mais tempo passa mais difícil é quebrar este ciclo [negativo]. Conseguia sentir o nervosismo de todos e sei que pode ser difícil até tirar o peso dos ombros [vencer novamente um troféu]”.

O desfecho da final contra o Manchester United: “Temos um plantel muito jovem. Espero que [a conquista] crie ambição para querer mais. Poderíamos ter sido melhores nas transições, mas senti-me confortável depois de ficarmos na frente do marcador. Sabia que conseguiríamos lidar com o Manchester United“.