PSG vence Tottenham na Supertaça Europeia

O PSG defrontou o Tottenham Hotspur esta quarta-feira (13), às 20h00, na final da Supertaça Europeia. A formação francesa encontrou sérias dificuldades, mas conseguiu recuperar de um 0-2 para um 2-2, levando depois a melhor no desempate por grandes penalidades e conquistando o troféu.

A noite europeia contou com grande protagonismo português. O destaque maior foi então para Gonçalo Ramos, autor do golo do empate do PSG já nos instantes finais. No entanto, quem teve um papel incansável ao longo de todo o encontro foi Vitinha, que procurou segurar a sua equipa com passes certeiros e intervenções decisivas nos duelos individuais.

Após o apito final, no meio da festa parisiense, Vitinha reconheceu que o PSG esteve aquém do nível que lhe permitiu conquistar a Champions League. Ainda assim, mostrou-se satisfeito com a vitória e não esqueceu Jorge Costa, antigo capitão do FC Porto, falecido na última semana.

Vitinha revela chave do triunfo parisiense

Vitinha começou então por analisar a partida: “Sabíamos que ia ser difícil. Temos uma semana de pré-época. Não tivemos nenhum jogo. Pouco ritmo, pouca disponibilidade, o que é normal. O Tottenham, em duas bolas paradas, faz dois golos. Animicamente deitou-nos abaixo.”

Mas acreditamos sempre até ao fim. Acreditamos mesmo. Não é a primeira vez que demos uma reviravolta. Sabíamos que um golo metia-nos no jogo e que eles iam tremer. Felizmente conseguimos marcar e levar o jogo para penáltis“, acrescentou o médio, que até falhou a cobrança da grande penalidade.

Internacional português não esquece Jorge Costa

Questionado sobre a possibilidade de disputar a Bola de Ouro, Vitinha respondeu: “Sabe muito bem. Tive a oportunidade de dizer quando saiu a lista que estava contente pelo reconhecimento individual, mas só depois do sucesso coletivo. Mereciam que fossem mais do PSG. Só o conseguimos pelo sucesso coletivo. Felizmente estou nomeado e espero ficar o mais à frente possível“.

Por fim, deixou palavras sentidas para Jorge Costa: “À família, toda a força do mundo. Não consigo imaginar o quão difícil deve ser. À família portista e a todos os portugueses, lamentar a sua morte. Foi uma grande figura do nosso desporto“.