Tudo às claras

A venda de Ricardo Mangas para o Spartak Moscou, da Rússia, segue rendendo assunto em Guimarães. António Miguel Cardoso, presidente do Vitória, veio a público explicar a transferência do extrema.

No negócio, Spartak pagou dois milhões de euros, além de 500 mil euros em objetivos por Mangas. O time de Guimarães ainda manteve 15% do passe do jogador, no caso de uma transação futura.

Em entrevista ao jornal Desportivo, Cardoso respondeu que não havia outras propostas acima do que os russos ofereceram para contratar o português. “Não. Existiram propostas inferiores”, contou o dirigente.

Vitória fez certo em negociar Mangas?

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“Da Turquia? Também. Em todas elas tentámos negociar, mas a proposta que chegou com o valor superior foi esta. Se me perguntarem se eu gostava de ter vendido o Ricardo Mangas por quatro ou cinco milhões, acho que isso é óbvio, mas esta foi efetivamente a melhor proposta”, seguiu o mandatário.

Vontade de saída

Na entrevista, o presidente do Vitória esclareceu que a transferência era, também, uma vontade de Mangas. “O jogador queria ir e temos que estar abertos e disponíveis para perceber quando é que é o melhor momento de fazer as coisas. Agora, se em termos desportivos estou muito preocupado, vou dizer que não. Na ótica da gestão e da valorização do ativo, neste momento o Ricardo Mangas nem sequer estava a jogar na sua posição natural”, comentou Cardoso.

O dirigente entende que, com a saída do extrema, abre espaço para a valorização de outros ativos do elenco. “[…] Valorizamos automaticamente os laterais da equipa. O Maga, o Alberto, o Bruno Gaspar, o João Mendes e o Marco Cruz, que, direta ou indiretamente, podem beneficiar com essa abertura”, afirmou ele.

“O Mangas jogou a extremo-esquerdo. Abrindo a posição, valorizamos o Gustavo, o Kaio, o Telmo Arcanjo, o Nuno Santos, o João Mendes. Provavelmente o Ricardo Mangas, daqui a um ano, valeria menos. É essa a minha convicção. Portanto, acho que é uma excelente decisão em termos desportivos e financeiros”, disse o dirigente.