As emoções do futebol!

A seleção de Portugal, comandada por Roberto Martínez, venceu a Espanha e é campeã da UEFA Nations League! A vitória surgiu após as grandes penalidades, por 5-3, depois de um empate 2-2 no prolongamento, na final em Munique. É a segunda conquista lusa nesta prova, juntando triunfo na primeira edição. Este é igualmente o terceiro troféu internacional da história, com o Europeu 2016.

Bernardo deveria voltar ao Benfica nesta próxima época?

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Os golos espanhóis tiveram a assinatura de Martin Zubimendi e Mikel Oyarzabal – o segundo entrou também para a história, mas do lado espanhol, por ter marcado em três finais diferentes (nas duas últimas Ligas das Nações e no mais recente Europeu, ganho até por “nuestros hermanos”). Para o povo lusitano, o “MVP” do jogo e da fase final, Nuno Mendes, e o capitão e inevitável Cristiano Ronaldo fizeram o gosto ao pé.

No final do encontro, portanto, as declarações não tardaram e as reações diversas fizeram-se notar. De um lado, a notória desilusão espanhola. Do outro lado, o elevado contentamento português. O futebol são emoções e as emoções ajudam a fazer do futebol um desporto tão incrível. Desta feita, é assim a vez de partilharmos aquilo que Bernardo Silva, ex-médio do Benfica, falou.

Que análise fez Bernardo Silva ao jogo de Portugal?

Homenagem ao adepto que faleceu: “Antes de mais, soube agora que morreu alguém, se não me engano do terceiro para o segundo piso. Os meus pêsames para a família, pois é trágico. É sempre muito triste uma noticia destas num dia tão bonito.”

Análise de Bernardo Silva ao jogo de Portugal: “Foi um jogo difícil, como esperávamos. Contudo, a nossa resiliência, o nosso trabalho e o acreditar até o final fez a diferença. Nos penáltis, conseguimos o que queríamos, que era a Liga das Nações. Sem dúvida, estou muito orgulhoso e é mais um título.”

Portugal vence pela segunda vez a Liga das Nações. Foto: Alexander Hassenstein/Getty Images.

Palavras de Rúben Dias, outro ex-Benfica

Festejos: “Queríamos todos vencer isto. No balneário, falámos da agressividade que era preciso para ganhar os nossos duelos, pois era crucial face à qualidade gigante da Espanha. Esse esforço para conseguir esse grande objetivo deixa-nos muito orgulhosos.”

Também Rúben Dias, que liderou a defesa portuguesa, partilhou igualmente a alegria: “Estamos muito felizes. Ganhar um título pelo nosso país é diferente. Acredito que todos estão orgulhosos em casa, tal como mostraram estar aqui no estádio. Chegámos à final four e ganhámos à Alemanha e à Espanha. Em termos de confiança para o que está para vir, é um passo importante para nós.”

Por outro lado, em relação aos próximos desafios, disse: “A ambição é muita, sempre. Temos uma equipa que nos permite sonhar alto. Mas se me perguntas se estamos no máximo potencial, eu digo que nem lá perto. Obviamente, a ambição é essa [vencer o Mundial 2026] e temos capacidade. Ninguém aqui é cego e todos sabemos a qualidade que temos. Temos de fazer funcionar esse lado coletivo da forma mais eficiente possível.”