Braga vence Tondela
O Braga e o Tondela defrontaram-se este domingo (10), na primeira jornada da Liga Portugal. Apesar de algum aperto inicial, os Guerreiros do Minho confirmaram-se como a equipa mais forte e conquistaram uma vitória clara por 3-0.
No meio de uma eliminatória europeia frente ao Cluj, o técnico Carlos Vicens procedeu a oito alterações no onze inicial do último encontro. Entre essas mudanças destacou-se a estreia absoluta de Pau Victor, avançado proveniente do Barcelona.
Sustos e eficácia letal
Embora favoritos e a jogar em casa, os bracarenses entraram mal na partida e passaram por dificuldades nos primeiros minutos. O Tondela dispôs das três primeiras grandes ocasiões de golo, com Miro e Yarlen a falharem na cara de Lukas Hornicek.
Por outro lado, o Braga, ainda que pouco inspirado, mostrou-se extremamente eficaz. Aos 24 minutos, a sequência de um pontapé de canto, Vítor Carvalho inaugurou o marcador de cabeça. E aos 37 minutos, Pau Victor estrou-se a marcar pelos arsenalistas. Ambos os golos contaram com assistências de Leonardo Lelo, um dos melhores jogadores em campo.
Na segunda parte, a vantagem do Braga era confortável, mas o Tondela voltou a criar perigo; teve um golo anulado a Maranhão e uma grande penalidade reveritda pelo videoárbitro. Já perto do fim, foi Ricardo Horta quem sofreu um pénalti e converteu com classe, fixando o resultado final em 3-0.
Carlos Vicens acalma tensão
O treinador Carlos Vicens mostrou-se satisfeito com a exibição e com o apoio vindo das bancadas: “Tivemos um apoio fantástico dos adeptos, que estiveram com uma presença muito importante no estádio. Estamos contentes por lhes oferecer esta primeira vitória no campeonato e que não acontecia há algum tempo, num jogo que sabíamos que ia ser difícil. Era o primeiro jogo, há a pressão de ter de ganhar.”
Então, na análise ao encontro, o técnico admitiu altos e baixos: “Tivemos alguns erros no início que abalaram a confiança da equipa, deram oportunidades claras. Mas depois os jogadores recompuseram-se desses erros, tomaram o controlo da situação e conseguimos criar oportunidades para marcar. Foi um esforço grande de todos para ultrapassar um adversário complicado. Estou contente pelos jogadores e pelos adeptos”.
O momento mais tenso surgiu na marcação da grande penalidade, quando El Ouazzani e Ricardo Horta discutiram quem deveria bater. O avançado marroquino acabou por sair desolado, então Vicens esclareceu: “A decisão estava definida, mas também entendo a ambição do El Ouazzani, que queria muito marcar depois de ter feito um trabalho e um esforço tremendo. Não foi possível, mas tenho a certeza que irá marcar muitos golos ao longo da época”.