Luta pela Europa
O Vitória SC recebeu o Casa Pia neste sábado (1), às 20h30, em jogo a contar para a 24ª jornada da Liga Portugal. Num duelo entre equipas que lutam pelos lugares europeus, os vimaranenses venceram por 1-0 no Estádio Dom Afonso Henriques.
Com este resultado, o Vitória SC conseguiu apenas a segunda vitória nos últimos 13 jogos e assim, aproximou-se do Casa Pia na classificação. Os gansos mantêm porém o 6º lugar, enquanto os conquistadores ocupam agora a 7ª posição à condição.
Foi preciso um Embaló
A primeira parte do encontro pertenceu ao Vitória SC, com o apoio dos seus adeptos a embalar o clube para uma exibição positiva. Porém, o Casa Pia não lhe permitiu grandes oportunidades e até podia ter marcado em cima do intervalo, com Larrazabal, na cara de Bruno Varela, a rematar ao lado.
Na segunda parte, o Vitória SC continuou a dominar o jogo: Tiago Silva viu uma bola de golo intercetada e, na jogada seguinte, João Mendes tinha o pé adiantado quando introduziu a bola na baliza. A equipa de Luís Freire continuou em busca do golo, mas ele tardou em aparecer…
Mais vale tarde do que nunca! Assim, aos 79 minutos, Tomás Handel fez um cruzamento perfeito para Nelson Oliveira, o guarda-redes Patrick Sequeira ainda defendeu o cabeceamento, mas apareceu Umaro Embaló para a emenda. Seguiram-se festejos efusivos, mas que se tornaram exagerados em campo…
Agressão a José Fonte
Depois do golo, no meio dos festejos, o treinador de guarda-redes do Vitória SC, Douglas Jesus, agrediu o jogador casapiano José Fonte, o que desencadeou vários confrontos no relvado. Mesmo com a vitória da equipa da casa, o jogo ficou manchado por este episódio lamentável.
Com efeito, José Fonte esboçou uma das primeiras reações no pós-jogo: “Nós também somos homens, defendemos os nossos. Não há necessidade de certos elementos de entrarem em campo porque quem joga são os jogadores”, apontou o internacional português, que teve de ser agarrado para não responder à agressão.
Enquanto isso, o treinador João Pereira generalizou as críticas: “Saio bastante envergonhado com este espetáculo. Por isso, há cada vez mais treinadores e jogadores que não querem continuar nesta Liga.” Já Luís Freire apontou “momentos que são sempre muito emocionais” e “agressões de parte a parte” nas quais admite não se rever.