Peito às balas!

O Manchester City vive uma crise de resultados e exibicional como não há memória desde que Pep Guardiola assumiu o comando técnico da equipa. Na quarta-feira (11), a derrota frente à Juventus foi a sétima nos últimos dez jogos oficiais e deixou os ingleses entre a espada e a parede no que diz respeito ao apuramento para os playoffs da Champions League. Após o desaire em Turim, Rúben Dias falou sobre esta série dos tetracampeões ingleses.

As palavras de Rúben Dias

“A não vitória ensina-te, mais do que nunca, a seres quem tu és, a seres forte nos momentos difíceis. Vejo um jogador como sendo bom ou não nestes momentos. Na dificuldade é que se vê a capacidade que ele tem de se manter firme, mesmo quando parece que está a levar socos de todo o lado”, começou por referir o internacional português aos microfones da TNT Sports.

“Talvez este seja um desses momentos, um momento de me manter firme, de olhar em frente, trazer essa positividade. Temos de olhar para a frente, sermos bons, porque se formos a nossa melhor versão, dificilmente alguém nos ganha”, salientou o defensor.

Dois jogos, duas finais

Com apenas oito pontos em seis jornadas, os desafios que restam, diante do PSG e Club Brugge, respetivamente, vão ser verdadeiras finais e a margem de erro é quase nula. “As pessoas gostam de esquecer, ignorar e passar à frente para apanharem a próxima oportunidade para te verem cair. Temos de aceitar que o jogo se joga assim. Mais do que qualquer coisa, é defender quem nós somos como pessoas, como jogadores, individualmente e coletivamente. Temos de proteger isso com orgulho e não ficarmos ofendidos”, comentou Rúben Dias.

Já eliminado da Taça da Liga, o City também se encontra numa situação periclitante na Premier League. Decorridas 15 jornadas, contabilizam 27 pontos e estão no quarto lugar a oito pontos do líder Liverpool que tem um jogo em atraso.

Quem é o principal culpado da crise do Manchester City?

Quem é o principal culpado da crise do Manchester City?

Pep Guardiola
O plantel

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Guardiola faz autocrítica

Quem também falou sobre este período atribulado do conjunto de Manchester foi o treinador Pep Guardiola. “Fiz esses arranhões no nariz com as unhas. Sou uma pessoa que às vezes fica nervosa. Tenho dias maus, faço muita asneira e quando são rudes comigo, fico nervoso. Se às vezes perco a cabeça? Sim, durmo mal e não faço bem a digestão. Tenho de comer sempre coisas leves e à noite só sopa”, contou o espanhol, à Prime Video Sport, numa conversa com o antigo avançado Luca Toni.  O técnico de 53 anos não teme ser despedido.

Sou o mesmo treinador que era há cinco meses, aquele que ganhou o título da Premier League e não luto contra o meu estado de espírito. Se isso acontecer, vou para casa. A vida não corre sempre como queremos, o que é se pode fazer?”, finalizou.